O blockchain nunca esteve tão em alta quanto agora. Com a evolução das transações, tornou-se necessário substituir o “antigo papel” por dados digitalizados. É o blockchain na identidade digital descentralizada.
Live do CPQD mostrou o estado a arte e os futuros desafios para expansão e adoção da tecnologia blockchain na identidade digital descentralizada.
Um recente relatório de violações de dados da Gemalto, “Breach Level Index”, informou que mais de 2,5 bilhões de dados foram roubados ou comprometidos em 2017. Mais um importante motivo para apostar no desenvolvimento de sistemas de segurança, sistemas de governança e blockchain na identidade digital descentralizada. É a transformação digital a favor de todos.
O CPQD produziu uma série de lives reunindo especialistas para interagir com referências do mercado. A proposta foi explorar os desafios enfrentados atualmente e pontuar as tendências para os cenários de transformação digital, plataformas digitais e blockchain.
Entre os participantes da live “”, nomes como: Telmo Teramoto, Marketing de Produto – CPQD; Luiz Jeronymo, Director Sales Engineering – R3 Brasil; Karen Ottoni, Director of Ecosystem – Hyperledger (New York) e José Reynaldo Formigoni Filho, Gerente de Soluções Blockchain – CPQD.
Pandemia e Blockchain
Segundo José Reynaldo Formigoni Filho, Gerente de Soluções Blockchain – CPQD, “a experiência da pandemia mostrou pra gente que a transformação digital vem realmente pra ficar na nossa sociedade, na nossa economia. E uma questão chave é a identidade digital, seja de pessoas físicas, jurídicas ou de coisas, para tornar mais seguro o ambiente digital”.
Segundo ele, estamos vivendo a segunda geração de identidade digital. “estamos na segunda geração e costumamos dizer que ela é federada. Basicamente, para usar o ambiente digital, você usa um provedor de identidade digital, geralmente o Facebook, LinkedIn, Instagram etc. E isso é complicado, porque pelo menos uma vez por mês temos notícias de vazamento de milhões de informações de contas de usuários”, explica o especialista.
Identidade digital descentralizada
Com o avanço da transformação digital, o aumento dos serviços online de bancos e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, surgiu o blockchain. “O blockchain entra no cenário como uma meta tecnologia habilitadora, e surge então a terceira geração de identidade digital, a qual chamamos de identidade digital descentralizada”, completa José Reynaldo.
No momento em que vivemos, torna-se cada vez mais necessária a segurança e o registro das transações. O simples fato de as interações digitais terem aumentado, por si só, já justifica isso. Segundo o CPQD, atestar a veracidade das transações ou quem somos, será cada vez mais necessário.
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Blockchain na prescrição digital de receitas médicas
A wconnect desenvolveu uma plataforma que evita a exposição desnecessária de pessoas que precisam de atendimento médico e medicamentos, em tempos de pandemia de coronavírus (o vírus chinês).
A plataforma Simples Receita, uma plataforma de prescrição digital de receitas que usa tecnologia de blockchain e conecta médicos, pacientes e farmácias para o fornecimento seguro de medicamentos aos pacientes que precisam.
Usando a telemedicina, os pacientes são atendidos por médicos que, por meio da plataforma, enviam as receitas dos pacientes para as farmácias. E a compra do medicamento é feita online, com a segurança do sistema de blockchain.
Recentemente o Simples Receita conquistou o Santander X Tomorrow Challenge, uma premiação global promovida pelo Grupo Santander. A plataforma foi escolhida entre mais de duas mil e quinhentas iniciativas inscritas, por representar uma alternativa viável para combater a pandemia da Covid-19.
Para saber mais sobre o assunto, assista a gravação da Live clicando aqui.
Foto: reprodução/Youtube.