Afinal, como evitar fraudes em operações via PIX? Bom, vamos por partes!
O PIX foi desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, que por sua vez, é autoridade máxima do setor.
Ele promete, entre outras coisas, solucionar problemas de prazos para pagamentos. De fato, TED e DOC podem entrar na conta do correntista somente no dia seguinte a efetivação do pagamento. Entretanto, com o PIX, é possível fazer transferências instantâneas ou em até 10 segundos. Isso sem contar que não importa se é final de semana, dia útil, feriado, etc.
De acordo com o Banco Central, desde o início das operações no Brasil, já foram cadastradas mais de 159 milhões de chaves de acesso.
Mas com o grande volume de operações, surge a dúvida: como evitar fraudes em operações via PIX?
Confira as dicas da Revista Forbes:
Evite cadastrar todas as chaves PIX na mesma conta
Sim, a chave do PIX é a forma de identificar a sua conta na modalidade de pagamento. Ela simplifica o processo. Antigamente era preciso informar agência, conta, cpf e outros dados. Agora você pode informar somente um dado: CPF ou CNPJ, e-mail, número de telefone celular ou uma chave aleatória.
Evite cadastrar todas as suas chaves na mesma conta bancária, já que, em caso de invasão, o hacker terá acesso a todas elas.
Esteja atento aos limites das transações
De acordo com o Banco Central, uma formula poderosa para evitar fraudes em operações via PIX é estar atendo aos limites das transações.
Por isso o Banco Central determinou que as transações têm um teto que varia de acordo com a titularidade, horário e o dia da semana da transação.
Desde 1º de março (2021), o limite mínimo para transferências pelo PIX será o mesmo valor total disponibilizado para a TED ou compras com o cartão de débito. No entanto, os agentes financeiros podem adicionar parâmetros aos limites.
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Confirme as informações antes de concluir a operação:
Confirmar as informações antes de concluir uma transação bancária é essencial, seja para o pagamento de um boleto, ou a execução de um TED, DOC ou PIX.
Para a segurança do usuário, essa é uma exigência do Banco Central. Nesse sentido, caso apareça algo diferente como um nome, instituição ou dados pessoais, por exemplo, a transação deve ser cancelada.
Afinal de contas, se a pessoa não recebeu a transferência, ela não tem como devolver seu dinheiro.
Desconfie sempre
De acordo com a Forbes, desconfiar ajuda a evitar fraudes. E quando o assunto é o crime cibernético, que geralmente acontece por meio de interações humanas, é preciso desconfiar.
Confirme tudo, pesquise sempre. Fique atento principalmente a e-mails, mensagens e telefonemas de pessoas que supostamente representam uma grande organização.
Só informe seus dados pessoais quando tiver certeza de que está falando com a pessoa certa.
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Foto: Michael Geiger.