Sem sombra de dúvidas, um dos setores que mais sofrem evoluções ao longo dos anos é o setor de tecnologia. Mas de que adiantaria tanta tecnologia se não for aplicada em benefício da humanidade e da saúde das pessoas? O termo saúde digital ainda é recente, mas a proporção que ele tomará pós pandemia, é gigante.
A saúde digital está em plena evolução. E não estamos falando apenas de aparatos tecnológicos, equipamentos de precisão cirúrgica, nanopartículas para desinfecção hospitalar ou aplicativos de consultas médicas.
Tudo isso faz parte de um todo denominado saúde digital.
O mais surpreendente é participar desta evolução e, no nosso caso, estar inserido no ecossistema de saúde digital.
Quando desenvolvemos o Simples Receita que logo evoluiu para Simples Id, o problema que vivíamos era a pandemia de Covid-19. Alardes a parte, a grande preocupação era com as pessoas do grupo de risco do coronavírus: diabéticos, hipertensos, idosos, obesos, entre outros.
Então pensamos: o que poderíamos fazer para mudar a realidade destas pessoas no quesito saúde? Reunimos toda a equipe wconnect e criamos um protótipo.
Nossa solução foi mudar a relação entre médicos e pacientes. Criamos uma plataforma de registro médico, com receitas protegidas pela tecnologia blockchain.
Assim os pacientes manteriam suas consultas em dia, e não precisariam ir até uma farmácia para comprar seus medicamentos, apenas pela obrigatoriedade de apresentar a receita médica.
Dessa forma, a farmácia receberia a receita registrada e protegida contra fraudes, faria a venda e entregaria na casa do paciente sem a necessidade da exposição dele a ambientes de grande movimentação de pessoas, e possivelmente a contato com o vírus.
Mas afinal, o que esperar da saúde digital?
A saúde digital promete ser mais ou menos assim… Criam-se soluções para problemas que até então nem eram conhecidos.
Em outras palavras, a saúde digital nos permite criar algo que as pessoas ainda não sabem que precisam, mas que logo logo jamais poderão imaginar viver sem ela.
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Em partes, isso já acontece com a telemedicina. Quantos avanços tecnológicos você já percebeu indo ao médico ou ao realizar um exame, por exemplo?
Se você tem cerca de 45 anos, provavelmente quando sua mãe estava grávida, não sabia se esperava um menino ou uma menina bebê. A grande surpresa foi quando você nasceu.
Hoje em dia, as grávidas já têm a possibilidade de criar seus enxovais personalizados porque passam toda a gravidez vendo o bebê por meio de ultrassons periódicos.
E este é um exemplo simples. Imagine os sistemas de ressonância magnética e tomografias computadorizadas. A evolução que isso representou para a humanidade!
E respondendo a pergunta, o que esperar da saúde digital?
Eu acredito que uma vida com mais qualidade: diagnósticos precisos, históricos médicos corretos, carteiras de saúde digital, tecnologia de ponta e muito mais tempo para passarmos com quem realmente importa.
Fora isso, é acompanhar a evolução e quiçá participar dela.
Mauricio Conti – Founder wconnect e Simples Id. Membro do Santander X 100.
Foto: National Cancer Institute.