O presidente Jair Bolsonaro participou da inauguração do Linha de Luz Manacá, que faz parte do projeto Sirius. O projeto em questão envolve alta tecnologia e está acontecendo no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas.
De acordo com a Agência Brasil, o Sirius é um acelerador de partículas de quarta geração e está entre os dois mais modernos do planeta.
“Estamos conversando sobre, quem sabe no entorno dessa região, termos o Vale do Silício da Biotecnologia. Os diferenciais que o Brasil têm, que vão permitir que ele se posicione no mundo de uma maneira diferenciada, são a sua biodiversidade, os seus biomateriais”, afirmou Antônio José Roque da Silva, diretor-geral do CPEM.
O Sirius
O Projeto Sirius é o maior projeto científico em desenvolvimento no Brasil. Em suma, o objetivo é gerar um tipo especial de luz, a chamada luz sincroton, que tem amplo espectro, altíssima intensidade e ajuda revelar estruturas de diversos tipos de partículas, orgânicas e inorgânicas.
A luz sincroton pode ser usada em múltiplas aplicações científicas, como medicina, biologia, agricultura, entre outras.
De acordo com a reportagem da Agência Brasil, a linha de luz Manacá é a primeira estação de pesquisa em uso no Sirius. Embora já vinha sendo utilizada em caráter emergencial desde julho, no apoio às pesquisas relacionadas à Covid-19.
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“Falta-nos palavras para definir essa obra, mas ela materializa para todos nós o futuro. Isso bem demonstra a capacidade do homem, em especial do engenheiro, do pesquisador, do cientista brasileiro”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro em seu discurso.
Estruturas tridimensionais
Esta nova estação do Sirius tem equipamentos que podem revelar estruturas tridimensionais de proteínas e enzimas humanas e patógenos com uma resoluções que equipamentos convencionais não conseguem obter.
A princípio, a Manacá está recebendo apenas propostas relacionadas à Covid-19, uma resposta emergencial à pandemia. Entretanto, a intenção é receber propostas de outros objetos de estudo.
Conforme disse o ministro Marcos Pontes, “Esse centro, com a ajuda de tantas outras organizações, consegue colocar o Brasil na ponta, em termos de aceleradores de partículas. Junto com outros laboratórios, de biorenováveis, nanotecnologia, biociências, esse centro realmente é capaz de levantar o Brasil em biotecnologia e transformar essa região em polo de biotecnologia”.
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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil.