Em 2011, a monografia da economista Mariana Mazzucato, formada pela New School, de Nova York, intitulada “Estado Empreendedor”, virou livro.
De acordo com o artigo de Anthony P. Geller, publicado no Portal Mises Brasil, Mazzucato acredita que o “estado empreendedor é o responsável por maravilhosas inovações“.
A princípio seu argumento não consegue escapar da famosa crença estatista: “contrariamente ao que dizem economistas “neoliberais”, o papel da economia de mercado na criação de bens e serviços é bastante superestimado, ao menos no que diz respeito a estimular inovações”.
Contudo, ela explica que a premissa básica de quem acredita em um estado empreendedor é que o investimento público conduz a inovação.
Em primeiro lugar, não é bem assim, ou pelo menos, não tão simples assim.
Inovações geralmente acontecem de baixo para cima, e não de cima para baixo.
Em outras palavras, são pessoas livres que agem de modo espontâneo e visando seu próprio interesse.
Assim surgem os produtos inovadores do futuro.
“A ideia de que burocratas sabem melhor como criar produtos inovadores é uma crença sem nenhuma sustentação prática”, aponta.
Leia também
Estado Empreendedor?
Estado empreendedor? Acredita-se que não. Afinal de contas, foi pela competição em torno da comunicação portátil que surgiram os smartphone, por exemplo.
E não por ordem de um Estado Empreendedor.
Da mesma forma os carros elétricos. A competição entre montadoras resultou na inovação, na alta tecnologia na criação dos mais avançados carros elétrico, por exemplo.
Trata-se do oposto de um burocrata meditativo que Mazzucato acredita ser o condutos das inovações.
Veja esse exemplo citado no artigo original de Anthony P. Geller:
“Travis Kalanick, é um bad boy que desafiou leis ao lançar a Uber, que possibilitou que até mesmo os mais pobres tivessem o luxo de um motorista particular (e barato) disponível a apenas um clique de celular. Kalanick transformou um mero conceito em uma marca global que corajosamente desafia monopólios protegidos pelo estado, como o cartel dos taxis”.
Travis Kalanick pode ser a representação ideal, ou um belo exemplo, de como a inovação ocorre. Não por decretos estatais ou ideias de especialistas, mas sim por “empreendedores excêntricos, atrevidos e livres, que não pedem permissão e nem precisam de carimbos do estado para experimentar suas inovações”.
Quer ler o artigo na íntegra? Então clique aqui.