A Guerra das Maquininhas ganhou mais um capítulo esta semana. Com a compra da Linx pela Stone anunciada em 11 de agosto, as estruturas do mercado convencional de maquininhas foram abaladas. Classificada como “um lance de mestre” pelo Portal NeoFeed, a negociação colocou as duas empresas em um novo patamar no mercado de pagamentos e software.
Segundo o CEO da Linx, Alberto Menache, “o negócio tem a ver com a questão de escala. A Stone nasceu em pagamentos e levaria muito tempo para nós fazermos (o negócio de pagamentos). É uma aceleração muito grande”, declarou durante teleconferência de resultados.
Guerra das Maquininhas agora também é de software
A Guerra das Maquininhas ultrapassou as fronteiras da utilização de cartões e agora a questão é voltada para softwares. Desta forma, novas grandes movimentações devem acontecer e certamente envolvendo os competidores direto no mercado: Cielo, Rede, Getnet e PagSeguro, e com a maior empresa de software de gestão no Brasil, a Totvs.
Se há um consenso entre os analistas do mercado, é que estas empresas precisam se reposicionar na tal “Guerra das Maquininhas”, e se adequar ao cenário que agora está mais competitivo. Em síntese, Stone e Linx, quando operarem juntas, terão capacidade de oferta integrada, dessa forma vão unir serviços de pagamentos com software de gestão para o varejo, área na qual a Linx detém uma fatia de 45,6%.
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A união de Stone e Linx resulta na criação de uma empresa com capacidade de processar R$ 450 bilhões em movimentação financeira, atinge 375 mil clientes e conta com um faturamento combinado de mais de R$ 3,6 bilhões. “Pintou o novo líder”, diz Edson Santos, um dos principais especialistas em meios de pagamentos no Brasil. “Ele pode não ganhar o campeonato, mas está mais preparado para jogar esse jogo a partir dessa união.”
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Foto: Carlos Muza.