Contrato de vesting como forma de retenção de talentos

Contrato de vesting como forma de retenção de talentos

O contrato de vesting, popular entre as startups, tem se mostrado uma opção bastante interessante para a retenção de talentos.

Por Redação em 09/12/2020

Oriundo do inglês to vest, que significa vestir, o contrato de vesting é uma opção bastante interessante para a retenção de talentos. Isso porque esta modalidade de contrato permite que o colaborador adquira cotas da empresa.

É claro que é preciso cumprir alguns requisitos impostos pela empresa ou mesmo após certo período transcorrido, mas esta é uma excelente opção para reter bons empregados ou grandes talentos.

“Especialmente quando não há orçamento suficiente para pagar salários atrativos”, diz a matéria do Blog Campinas Tech.

Contrato de vesting na prática

Na prática, o contrato de vesting pode ser entendido quando uma startup precisa contratar um funcionário de alto nível como um desenvolvedor, por exemplo, e não tem o orçamento necessário para manter o salário de mercado deste profissional.

“Nessa situação, ela pode se utilizar do contrato de vesting e oferecer uma fatia da empresa, mas, o empregado só poderá de fato se tornar sócio após transcorrido certo prazo ou cumprir alguma meta”.

Outra opção bastante comum aplicada pelas startups é a de compra das quotas de uma única vez ou de forma progressiva.

Por exemplo, após dois anos de contrato de trabalho, o empregado pode adquirir determinada porcentagem da empresa ou realizar a compra de determinada porcentagem a cada ano de trabalho.

Existe também “milestones”, que é quando a empresa oferece a opção de compra de cotas a partir da conquista de metas ou marcos.

A modalidade de contrato vesting também pode ser firmado com sócios. Dessa forma, os sócios podem ir adquirindo progressivamente as cotas da empresa após cumpridas metas e prazo.

Os riscos do vesting

Segundo o Blog Campinas Tech, é imprescindível que o contrato de vesting seja bem feito ou redigido. “Caso contrário poderá trazer muitos embaraços para a Startup”.

É importante destacar que a elaboração de um contrato de vesting deve seguir as peculiaridades de cada negócio. Então a grande sacada aqui é fugir dos contratos genéricos.

Dessa forma, outra grande dica é contratar uma assessoria jurídica especializada para orientar e acompanhar todo esse processo.

Para saber mais sobre o assunto e ler a matéria na íntegra, clique aqui.


Foto: jeshoots.com.