A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende que a biodiversidade aliada à tecnologia de ponta oferece inúmeras possibilidades de produção sustentável. Trata-se da bioeconomia, que inclui medicamentos, biocombustíveis, cosméticos, tecidos e fibras de vidro.
E neste assunto, o Brasil já conta com a vantagem de ter 20% da biodiversidade do planeta.
De acordo com a Agência Brasil, a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) fez uma projeção do crescimento do setor de biotecnologia industrial para os próximos 20 anos.
Supreendentemente, o setor poderá agregar aproximadamente US$ 53 bilhões anuais à economia brasileira. São US$ 20 bilhões em 120 plantas para produção de etanol de segunda geração e US$ 33 bilhões de bioprodutos derivados da celulose.
Para isso, de acordo com a reportagem, as empresas deste setor precisam investir cerca de US$ 132 bilhões anuais ao longo destes 20 anos.
Produção nacional
De acordo com informações da CNI, na União Europeia a bioeconomia movimenta 2,3 trilhões de euros, o que é comparado ao Produto Interno Bruto (PIB) da França.
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Conforme disse Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, a bioeconomia é uma importante alternativa para o desenvolvimento sustentável da Amazônia e para o cumprimento do compromisso brasileiro de redução de emissões de gases de efeito estufa, estabelecido no Acordo de Paris.
“Isso porque a floresta em pé passa a gerar mais riquezas e, com isso, aumenta o seu valor frente às outras alternativas. ”
Além disso, a CNI acredita que entre os setores da indústria brasileira que mais crescerão com o fortalecimento dessa agenda, é o de medicamentos, justamente por já ter relação com os ativos da natureza.
Fórum Bioeconomia
Está previsto para o dia 26 deste mês o Fórum Bioeconomia e a Indústria Brasileira. O evento que tem a organização da CNI, deve tratar de regulamentação, inovação e investimentos.
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Foto: Michał Parzuchowski.