Brasil gasta demais com funcionalismo público

Brasil gasta demais com funcionalismo público

Muito se fala sobre as regalias dos funcionários públicos no Brasil. De fato, segundo a CNI, o Brasil gasta demais com funcionalismo público.

Por Redação em 16/02/2021

Muito se ouve falar sobre os benefícios de ser funcionário público no Brasil. O fato é que, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil gasta demais com funcionalismo público.

Conforme disse a Confederação, o pagamento de despesas com servidores ativos e inativos no Brasil é um dos mais caros do mundo.

“Os gastos com funcionários públicos da União, dos estados e dos municípios equivaleram a 13,4% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2018”, segundo avaliação do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O governo Federal, líderes partidários e os presidentes da Câmara de Deputados e do Senado já tem conhecimento desses dados.

Países desenvolvidos como Suécia, França, Itália e Alemanha pagam muito menos aos seus respectivos funcionários públicos.

Dessa forma, os gastos ficam em torno de: Suécia (12,7%), França (12,1%), Itália (9,5%) e Alemanha (7,5%). Ou seja, nestes países, se investe cerca de 9,9% do PIB, por exemplo.

E quando a comparação é feita em relação a América Latina, ainda assim o Brasil gasta demais com funcionalismo público.

A Colômbia destina 6,4% do PIB para o pagamento deles, Peru, 6,6% e Chile 6,9%. É uma diferença e tanto.

Brasil gasta demais

O Brasil gasta demais com o funcionalismo público porque o montante de funcionários públicos é alto.

E para agravar, eles ganham de 31% a 67% a mais que os trabalhadores da iniciativa privada.

De acordo com a reportagem do Jornal da Cidade, na união os maiores salários estão nos Poderes Legislativo, Ministério Público e Judiciário, que pagam valores bem acima da média do Executivo.

Esses dados são do Instituto Millenium, que em uma pesquisa apontou que um servidor federal com nível superior ganha R$ 27,4 mil, enquanto que no Executivo são pagos R$ 12,5 mil.

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Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil.