Um professor da escola Avenues que constrangeu um aluno de 17 anos por defender o agronegócio não tem diploma de Harvard, ao contrário do que havia alegado.
O estudante Vittorio Furlan Vieira questionou argumentos da índia Sonia Guajajara, ativista e pré-candidata a deputada federal pelo PSOL, que palestrava para os alunos a convite do docente Messias Basques.
Em resposta, o Basques afirmou que “não tem opinião, é especialista em Harvard”.
Entenda o contexto em que o professor constrangeu o aluno por defender o agronegócio
Antes que Sonia respondesse aos questionamentos de Vittorio, o docente interveio e, optando por não responder os argumentos do aluno, disse o seguinte:
“Deixa eu te dizer uma coisa, meu querido. Quando você entender o que é ser uma pessoa deste tamanho, você vai se lembrar deste dia com muita vergonha. (…) Então a minha recomendação é: me respeite, porque sou um doutor em Antropologia. Não tenho opinião, sou especialista por Harvard. No dia em que você quiser discutir com a gente, traga seu diploma e a sua opinião fundamentada em ciência, aí você discute com um especialista em Harvard”.
A verdade
Basques fez um curso online pelo Instituto de Pesquisa Afro-Latino-Americana (Alari), da Universidade Harvard. De acordo com informação da própria instituição, o curso, que tem custo de 250 dólares, “não é creditado e não leva o diploma da Universidade Harvard”.
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Segundo o site do instituto, o curso em questão, que é destinado a “ativistas, acadêmicos, intelectuais, e formuladores de políticas”, é viabilizado com o “generoso apoio da Open Society Foundation”, entidade pertencente ao polêmico bilionário globalista George Soros.
Soros já repassou bilhões de dólares em doações para ONGs dedicadas ao ativismo de esquerda progressista e a campanhas de políticos norte-americanos da mesma matiz ideológica. No Brasil, entre os anos de 2016 e 2019 ele destinou o equivalente a cerca de R$ 117 milhões para mais de cem entidades; várias delas dedicadas ao ativismo político.
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Foto: Reprodução/Facebook