Reportagem do Visual Capitalist mostra que, de acordo com o US Census Bureau, o departamento de estatística dos Estados Unidos, um terço dos trabalhadores – sendo metade dos que trabalham na área de tecnologia e informação – podem trabalhar de casa. É um estudo detalhado sobre o futuro do home office.
O número de pessoas que trabalham parcial ou totalmente de forma remota vem crescendo consistentemente nos últimos anos. Com a pandemia do vírus chinês e o aumento excepcional no número de pessoas trabalhando de casa devido a quarentena, temos que nos questionar: como as pessoas se sentem trabalhando de casa?
A maioria dos trabalhadores valoriza a liberdade de escolha: 98% das pessoas gostariam de ter a opção de trabalhar de forma remota. Ter horário flexível e a possibilidade de trabalhar de qualquer lugar, além de evitar interações sociais desagradáveis foram os benefícios mais reportados na pesquisa.
Mas é claro que nem tudo é positivo no home office. Existem algumas dificultadas: se desconectar do trabalho é uma delas. Sem o processo de ir e retornar do trabalho, há um grande desafio para se separar a vida profissional da vida pessoal.
Mesmo com o aumento de popularidade do trabalho remoto e sua flexibilidade para a empresa e para o trabalhador, nem todas as companhias se adaptaram. Algumas das razões são: a segurança de dados, os custos da tecnologia e, principalmente, a resistência em mudar.
A flexibilidade do trabalho remoto não é somente um jeito de manter os colaboradores felizes. É também uma forma de atrair os melhores talentos: dois terços dos candidatos dizem que é essencial ter esta flexibilidade. Dos profissionais que tem filhos, 86% querem trabalhar remotamente. Antes da pandemia somente 46% queriam trabalhar neste modelo.
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Com a economia se reabrindo, fica em aberto se a Covid-19 realmente causou uma mudança definitiva na nossa forma de trabalhar e qual o futuro do home office.
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Foto: jcomp. Infográficos: tradução e layout Studio Octo.