Enquanto o varejo físico enfrenta dificuldades para se adaptar ao mundo pós-quarentena, uma startup francesa chamada Storelift está lançando lojas de conveniência automatizadas. Elas operam com base nas mesmas ferramentas de inteligência artificial e visão computacional usadas nas lojas Amazon Go. É o novo varejo com IA.
A Storelift já lançou suas duas primeiras lojas de varejo com IA e lhes deu o nome de “Boxy”. As lojas Boxy são basicamente contêineres localizados em vários bairros urbanos que carecem de boas opções de compras.
Os fundadores acreditam que sua abordagem inovadora demonstra como as empresas podem explorar nichos de compras com a ajuda de inteligência artificial, dados e sensores, que lhes permite otimizar seu estoque e reduzir custos.
Conforme disse Tom Hayat, CEO e cofundador da Storelift, “nossa visão é realmente abordar todas as áreas da cidade onde há 10.000 pessoas e não há uma loja de conveniência”. “Queremos estar o mais perto possível dos clientes”, explica ele.
Como comprar em uma loja de varejo com IA?
Primeiramente, o cliente baixa o aplicativo Boxy em seu smartphone e, em seguida, digitaliza o código QR para entrar na loja. Quando os clientes pegam um produto, ele é identificado por meio de algoritmos de visão computacional e sensores de peso nas prateleiras. Quando o cliente sai, ele escaneia o código QR novamente e o checkout acontece automaticamente.
Leia também
Os dados que a empresa coleta enquanto as pessoas compram são essenciais para melhora e manutenção da eficiência do negócio. As prateleiras com detector de peso em conjunto com as câmeras de visão computacional detectam quando uma pessoa retira um produto do lugar e coloca na cesta ou o coloca de volta na prateleira. A empresa pode até mesmo oferecer desconto na hora da compra para incentivar um cliente indeciso.
De acordo com Hayat, “Nós sabemos os produtos que você toca e se são muito caros”. “A partir disso, podemos otimizar a reposição, o sortimento e a realização de campanhas de promoção em um clique. Temos a granularidade dos dados de comércio eletrônico para que possamos melhorar a oferta todos os dias. Sabemos quais produtos estão funcionando e quais não”, explica o CEO.
Para ler a matéria completa, acesse o site Venturebeat.
Foto: divulgação/Storelift.