O Duolingo tem seu próprio teste de inglês, o Duolingo English Test, que duela com o Toefl.
O fundador do Duolingo, Luis Von Ahn, é natural da Guatemala. Ele tinha ambição de mudar-se para os Estados Unidos, mas precisava de um certificado de que comprovasse sua proficiência em inglês. Para isso, precisou pegar um voo até El Salvador, apenas para realizar o teste.
Não surpreendentemente, uma das prioridades de Luis foi a criação do English Test. Ele pode ser realizado por qualquer pessoa com um computador e uma câmera pelo preço de 49 dólares. Significantemente mais acessível que o rival TOEFL, que custa 215 dólares.
A expansão do Duolingo: quantas instituições aceitam o competidor do Toefl?
Hoje, o certificado da empresa é aceito em mais de 3.000 instituições de ensino e, devido a quarentena, cresceu mais. Aliás, o Brasil, que é um dos principais mercados para o Duolingo, está no top 10 dos países que mais realizam o teste de inglês no mundo.
Desafios do teste
Não surpreendentemente, o principal desafio do teste online é evitar que os alunos colem na prova.
Com o objetivo de evitar trapaças, a empresa adota um processo de filmagem. A inteligência artificial analisa a gravação, reconhecendo imagens e padrões de movimentação para identificar a direção do olhar, a presença de outras pessoas no local e os sons emitidos no ambiente.
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O candidato que trapacear pode ser desqualificado e impedido de realizar novamente a prova, apesar de existir a possibilidade de recorrer da decisão da empresa. Quem não passar ou não ficar contente com a nota e quiser realizar novamente a prova, pode realizar até duas tentativas ao mês, pagando novamente o preço do teste.
Antes da prova
O Duolingo oferece um simulado de uma hora de duração que engloba perguntas de interpretação de texto, audiência e escrita.
Em síntese, não há um dress-code para a realização da prova. Mas, curiosamente, os aplicadores brasileiros são os únicos no mundo que realizam a prova até sem camisa.
Para saber mais detalhes sobre o teste de proficiência do Duolingo, clique aqui.
Foto: reprodução/Facebook.