Educação infantil particular sofre com a pandemia

Educação infantil particular sofre com a pandemia

Escolas particulares de educação infantil sofrem com a ausência de alunos matriculados e vêem queda brusca no faturamento.

Por Redação em 17/07/2020

Escolas particulares de educação infantil sofrem com a ausência de alunos matriculados

A educação infantil tem passado por momentos difíceis, em especial neste período de pandemia, em que as aulas foram canceladas e as escolas particulares viram seus alunos sumirem do quadro de matrículas. Segundo matéria do Portal G1, as escolas particulares de educação infantil apresentam queda de 56% da sua receita, segundo pesquisa do Prof. Tadeu da Ponte, do Insper.

A Fenep (Federação Nacional das Escolas Particulares), afirma que cerca de 80% das escolas particulares deverão fechar as portas, em definitivo, em função dos estragos que a pandemia causou ou causará no cotidiano das famílias.  Pais desempregados e doenças são os elementos que ajudam com que esta situação aconteça.

Soma-se a isso a inexistência de uma reserva financeira sólida, planejada para momentos como este, tanto por parte dos pais dos alunos quanto por parte dos empresários e empreendedores. Segundo dados da Fenep, não é algo que os empreendedores deste ramo tenham como praxe, seja porque não tem esse costume ou porque os recursos não permitem.

Em um universo de 556 mil professores na educação privada (Censo Escolar 2019), fazendo uma conta conservadora de fechamento de 20% das turmas dessas escolas, “se 20% dos professores da educação básica privada perderem o emprego, são mais de 100 mil pessoas”, afirma Tadeu da Ponte, do Insper.

Agravos da pandemia

A situação se torna ainda mais grave com a alta do desemprego, a falta de escola e comida, em comunidades com alta densidade demográfica e de baixa renda. Algumas escolas localizadas nas favelas, em São Luis (MA), se encontram em situação crítica devido ao cancelamento das matrículas dos alunos, mesmo com mensalidades na casa de R$ 80,00 (oitenta reais). Estas empresas deverão fechar até final do primeiro semestre.

O agravante nesta situação é que estas escolas não eram apenas centros de educação infantil e sim locais onde os pais conseguiam colocar seus filhos para poderem trabalhar durante o dia, e ainda o local onde as crianças conseguiam se alimentar.

Confira a matéria na íntegra.


Foto: Michael Mims.