A tradicional FNM (lê-se Fê-Nê–Mê) renasce com caminhões elétricos feitos no Rio Grande do Sul. A novidade movimentou o segmento, afinal de contas, a Fábrica Nacional de Motores que era apenas uma lembrança saudosa dos caminhões de origem Alfa Romeo volta à tona. Desta vez com um “M” de mobilidade, onde os veículos não serão mais movidos a diesel, e sim a energia elétrica. O projeto é liderado pelos empresários José Antonio e Alberto Martins, filhos de um importante acionista da Marcopolo.
O novo projeto de caminhões elétricos da FNM está sendo desenvolvido em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul e conta com a parceria da marca Agrale. Desta maneira, a FNM utiliza parte da fábrica da empresa parceria para a montagem dos caminhões. Segundo Ricardo de Oliveira, colunista do Notícias Automotivas, alguns componentes utilizados serão fabricados pela montadora gaúcha, enquanto baterias, motor elétrico e gerenciamento eletrônico serão todos importados dos Estados Unidos.Os caminhões elétricos da FNM terão de 13 a 18 toneladas de PBT, com design influenciado pelo clássico veículo da antiga FNM. “Eles são os modelos FNM 832 e FNM 833, respectivamente. Com 355 cavalos, eles terão autonomia de 130 km, o que ainda é baixa em relação aos veículos da BYD, por exemplo, que têm em média 200 km”, noticiou o site. Eles serão ainda construídos com peças e componentes feitos de compósitos e nióbio.
Tecnologia FNM
A FNM renasce com caminhões elétricos, eles serão altamente tecnológicos. Os 832 e 833 terão sensores e câmeras para auxílio ao condutor, inclusive com alerta de mudança de faixa e aviso de movimentação frontal. No mercado nacional a venda será feita diretamente aos operadores e com assistência técnica localizada nos clientes.
Além da produção dos já citados caminhões elétricos, a nova fase da FNM prevê a conversão de caminhões a diesel em elétricos, num programa chamado RePower. A empresa também pretende produzir ônibus elétricos.
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A empresa divulgou que já há uma encomenda de 7 mil caminhões, sendo 4 mil para o mercado interno e outros 3 mil para o externo. O México deve ser o destino.
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Fotos: FNM/Divulgação.