Barroso foi contra o Conselho Federal de Medicina ao promover vacina obrigatória

Barroso foi contra o Conselho Federal de Medicina ao promover vacina obrigatória

Barroso, ao avançar agenda de vacina obrigatória, desacata recomendação do CFM, da Declaração de Great Barrington e também da OMS.

Por Redação em 29/12/2021

Luís Barroso, ao apoiar agenda de vacina obrigatória, contrariou o Conselho Federal de Medicina.

O órgão é contra a obrigatoriedade das vacinas contra Covid-19, assim como a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de deixar claro que é favorável à imunização.

O posicionamento do conselho foi dado em resposta à deputada federal Chris Tonietto (PSL-RJ) no dia 23, que havia protocolado um ofício para saber qual é a opinião do CFM sobre o tema.

A informação sobre o ofício foi divulgada pela deputada, por meio das redes sociais, nesta sexta-feira (24). “O Deputado Estadual Marcio Gualberto e eu oficiamos o Conselho Federal de Medicina (CFM) para saber do seu posicionamento oficial acerca da obrigatoriedade da vacinação. O CFM disse ser favorável à vacinação, mas contrário à sua obrigatoriedade”, disse a parlamentar.

O cardiologista Jackson Duarte, que foi vítima de controvérsias neste ano, criticou em durante a consulta pública a respeito do passaporte sanitário, feita em Palmas, o fato de o Conselho não ter sido ouvido. Ele não é o único médico a ter esse ponto de vista.

Barroso, Conselho Federal de Medicina, Declaração de Great Barrington e vacina obrigatória

Mais de 60 mil médicos assinaram a Declaração de Great Barrington, que também se posiciona contra a medida chamada de autoritária pela OMS.

A Declaração foi redigida por Dr. Martin Kulldorff, professor de medicina de Harvard, Dr. Sunetra Gupta, imunologista e professora na Universidade de Oxford, e Dr. Jay Bhattacharya, professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, um médico, epidemiologista, economista da saúde e especialista em políticas de saúde pública focando-se em doenças infeciosas e populações vulneráveis.

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Foto: Reprodução/Facebook.