Análise mostra eficácia da hidroxicloroquina

Análise mostra eficácia da hidroxicloroquina

Análise mostra que países que adotaram o medicamento contra a Covid-19 tiveram proporcionalmente menos mortes.

Por Redação em 05/10/2020

O site HCQTrial mostra uma análise comparativa dos resultados obtidos por países que adotaram a hidroxicloroquina nas fases iniciais do tratamento contra a Covid-19 e países que não adotaram. A análise mostra claramente a eficácia da hidroxicloroquina.

Vário países adotaram ou recusaram o tratamento precoce com o medicamento ao longo dos últimos meses, e, como resultado, formou-se um “grande ensaio” com 1,8 bilhões de pessoas no grupo de tratamento e 663 milhões no grupo de controle.

A seleção amostral

A análise usou principalmente informações oficiais fornecidas pelo governo de cada país.

Ela focou em países que optaram por adotar o uso generalizado ou limitar altamente o uso da hidroxicloroquina. Alguns países optaram por uso misto e outros aderiram ou deixaram o grupo de tratamento durante o surto – esses não foram considerados.

Além disso, a análise não levou em conta países que adotaram rapidamente estratégias agressivas de intervenção e isolamento.

Também desconsiderados países com uma população de menos de um milhão de pessoas, bem como os que tem mais de 0,5% da população acima de 80 anos.

Os países com atribuições estáveis ​​e relativamente claras representam 31,1% da população mundial (2,4 bilhões de 7,8 bilhões).

Mortes por milhão para países com tratamento inicial com hidroxicloroquina em comparação com aqueles que não o fazem, após ajustes devido as diferenças demográficas. Fica muito clara a eficácia da hidroxicloroquina.

Eficácia da hidroxicloroquina: taxa de mortalidade 73,1% menor.

Surpreendentemente, os cientistas observaram que as mortes no grupo de tratamento e de controle são, respectivamente, 161,3 por milhão e 728,9 por milhão. Dividimos 161,3 por 728,9 e obtemos com um risco relativo de 22%.

Os responsáveis pela análise executaram uma simulação para calcular a probabilidade ocorrer, por puro acaso, um risco relativo igual ou inferior ao obtido (0,22). Chegaram a conclusão de que a chance de isso acontecer é da ordem de 1,8%.

De fato, o grupo de tratamento tem uma taxa de mortalidade 73,1% menor.

Para saber mais detalhes sobre o estudo, acesse o site HCQTrial.


Foto: Martin Sanchez.