Henry Ford Health System: hidroxicloroquina reduz mortalidade em pacientes com Covid-19

Henry Ford Health System: hidroxicloroquina reduz mortalidade em pacientes com Covid-19

Segundo a Henry Ford Health System, 13% dos tratados com hidroxicloroquina morreram em comparação com 26,4% dos não tratados com o medicamento.

Por Redação em 22/07/2020

De acordo com um estudo publicado pela Henry Ford Health System, uma organização americana sem fins lucrativos, o tratamento com hidroxicloroquina diminui significativamente a taxa de mortalidade de pacientes internados com Covid-19 – e sem efeitos colaterais relevantes.

Como o estudo sobre a hidroxicloroquina foi feito

O estudo é uma análise retrospectiva em larga escala com 2.541 pacientes hospitalizados entre 10 de março e 2 de maio de 2020 nos seis hospitais do sistema. Foi constatado que 13% dos tratados apenas com hidroxicloroquina morreram em comparação com 26,4% não tratados com o medicamento. Apesar de nenhum paciente possuir anomalias cardíacas, foram monitorados por segurança.

O estudo foi publicado no International Journal of Infectious Diseases.

Os pacientes tratados com hidroxicloroquina seguiram um protocolo específico designado pela divisão de doenças infecciosas dos hospitais da Henry Ford Health System. A maioria deles receberam o remédio logo após sua admissão no hospital – 82% dentro de 24 horas e 91% dentro de 48 horas. Todos tinham 18 anos ou mais, com uma média de 64 anos.

https://youtu.be/sw1IeI7Lrz4
Dr. Steven Kalkanis, neurocirurgião e Chief Academic Officer do Henry Ford Health System detalha o estudo que descobriu que a hidroxicloroquina reduz a taxa de mortalidade em pacientes internados com Covid-19 quando tratados precocemente.

Os pacientes que morreram comumente apresentavam doenças subjacentes graves, incluindo doenças renais e pulmonares crônica, com 88% morrendo de insuficiência respiratória.

Ressaltamos que os pacientes em questão foram monitorados por uma equipe médica e tiveram os medicamentos administrados por profissionais da área da saúde.

Perspectivas para o futuro

Azitromicina ou uma combinação dela com hidroxicloroquina também tiveram um desempenho um pouco melhor do que aqueles não tratados com os medicamentos, segundo o estudo. Segundo análise, 22,4% dos tratados apenas com azitromicina morreram e 20,1% tratados com uma combinação dela com hidroxicloroquina morreram, em comparação com 26,4% dos pacientes que que não foram tratados com nenhum.

O Henry Ford Health System também está envolvido em um estudo profilático intitulado “A hidroxicloroquina irá impedir ou prevenir contra o COVID-19?” (originalmente “Will Hydroxychloroquine Impede or Prevent COVID-19?”). O estudo, que é randomizado e duplo-cego, visa determinar se a hidroxicloroquina previne a infecção de trabalhadores da saúde e da linha de frente. Atualmente, existem 619 pessoas inscritas no estudo e a meta é de 3.000 inscritos.

Para ver a matéria completa, acesse o site Henry Ford Health System.


Foto: CDC.