Comunidades digitais são importantes, mas como construir uma?
Muitos criadores de comunidades online têm mais seguidores e influenciadores do que os meios de comunicação tradicionais. A tecnologia deu a eles superpoderes. Eles são os novos agentes de poder na sociedade. Como Erik Torenberg os chama: “Reality Entrepreneurs” (empreendedores da realidade).
Quando você acerta, não apenas cria efeitos de rede tribal em seu produto, mas também cria relacionamentos duradouros com seus clientes e parceiros, levando a uma maior defensibilidade e, portanto, a um valor empresarial.
Comunidades digitais e inovação cultural
A construção de uma comunidade é muito importante agora, não apenas porque as pessoas estão sozinhas, mas porque estão confusas. Pessoas estão perdidas.
As pessoas costumam dizer: “Estamos na era das notícias falsas. Costumávamos ter apenas três canais de TV, tudo mundo pensava de forma semelhante e estava tudo ótimo.”
Não é exatamente a era das notícias falsas e mais que é a era de uma explosão de notícias. Veja bem, aqueles três canais de TV também publicavam notícias falsas, só que eles tinham o monopólio disso. Ou você acha que a Globo não estava espalhando fake news nos anos 90 enquanto havia poucas pessoas capazes de denunciar mentira ou meramente compartilhar outros pontos de vista?
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Muitas pessoas implicam em muitas opiniões, e também em muitos fatos. O mundo é muito mais complicado do que aquelas narrativas que aqueles três canais a cabo nos fizeram acreditar. Portanto, a realidade, em um sentido muito importante, está à disposição de várias maneiras.
Na verdade, são as pessoas abandonando seu senso comum de realidade dominante que existe há muito tempo e criando novos. A confiança nas instituições está desmoronando ao mesmo tempo que crescem as plataformas para que as pessoas saiam de suas próprias bolhas e entrem em novas.
Os fãs não são apenas seguidores ou consumidores, mas também investidores no modelo de realidade desse líder. É a chamada teoria do caleidoscópio, onde a cultura se fragmenta em milhares de pedaços.
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Foto: Daria Nepriakhina.