98% dos casos de miocardite em crianças foram causados por vacina de RNAm, diz American Heart Association

98% dos casos de miocardite em crianças foram causados por vacina de RNAm, diz American Heart Association

O estudo levou em conta pessoas com com menos de 21 anos, sendo a mediana de idade 15,8 anos e casos reportados até 4 de julho de 2021 nos Estados Unidos em 26 centros de saúde.

Por Redação em 29/12/2021

A American Heart Association publicou um novo estudo que descobriu que 98% de todos os casos de miocardite em crianças são devido à vacina de RANm contra Covid-19.

O novo estudo foi conduzido por dezenas de médicos e cientistas de várias universidades, hospitais infantis e escolas de medicina dos EUA e foi publicado no jornal “Circulation” da American Heart Association (AHA) em 6 de dezembro de 2021.

Os pesquisadores investigaram 139 crianças e adultos jovens com 140 episódios de suspeita de miocardite, dos quais 49 foram confirmados e 91 eram prováveis. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (126) e a media da idade foi de 15,8 anos.

Dos 139, um retornou com piora após a segunda dose da Pfizer, somando 140 episódios.

Miocardite é a inflamação do músculo cardíaco, enquanto a pericardite é a inflamação dos sacos protetores que envolvem o coração. Ambos são condições extremamente graves devido ao papel vital que o coração desempenha em manter uma pessoa viva e ao fato de que o músculo cardíaco não poder se regenerar. Miocardite grave pode levar à parada cardíaca e tirar anos da vida de uma pessoa.

American Heart Association

Os resultados mostram que a suspeita de miocardite ocorreu em 136 dos pacientes, correspondendo a 98% de todos os casos de miocardite. A injeção de Pfizer foi responsável por 131 (94%) desses casos, com 128 (92% ocorrendo após a segunda dose.

Os pesquisadores afirmam em seus resultados que o sintoma mais comum foi a dor no peito, ocorrendo em 99% dos pacientes, e que 26 pacientes (19%) foram internados em terapia intensiva por causa da condição.

American Heart Association.

De acordo com uma atualização recente publicada pelo Regulador de Medicina do Reino Unido, o MHRA, em 17 de novembro de 21, 686 casos de miocardite e 578 casos de pericardite foram relatados como reações adversas às injeções de Covid-19. Isso está entre os 18.354 distúrbios cardíacos relatados com 290 mortes.

No entanto, sabe-se que existe uma subnotificação grosseira de reações adversas, com o MHRA (Medicines and Healthcare products Regulatory Agency) afirmando anteriormente que apenas 10% das reações adversas são notificadas.

Em 29 de novembro de 21, a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (“UKHSA”) reconheceu que os distúrbios cardíacos são um risco de injeções de Covid. O UKHSA emitiu orientações clínicas para apoiar a detecção e gestão de casos clínicos de miocardite e pericardite associadas às injeções de Covid. Em particular para crianças e pessoas com menos de 40 anos.

A primeira seção do conselho clínico do UKHSA (UK Health Security Agency) – “Antecedentes” – lista alguns pontos importantes. O quinto é que uma alta porcentagem de crianças internadas em hospitais sofre de miocardite.

No início de setembro, o Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (“JCVI”) não conseguiu justificar o oferecimento da injeção experimental a crianças. Sabe-se que as crianças raramente sofrem da doença grave de Covid-19, muito menos perdem a vida, e as injeções de Covid-19 não evitam a infecção ou a transmissão. A decisão do Diretor Médico da Inglaterra Chris Whitty e seus colegas de injetar vacinas em crianças, e a decisão do governo de implementá-la, foram sem precedentes. Antes disso, o conselho do JCVI sempre foi seguido.

Mas agora, em nome da Omicron, o conselho foi alterado e todas as crianças com mais de 12 anos receberão uma segunda dose, apesar das autoridades saberem que as crianças têm muito mais probabilidade de sofrer de miocardite após a segunda dose, conforme confirmado pelo novo estudo publicado pela American Heart Association.

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Foto: Vitolda Klein.