George Soros, o magnata progressista que iniciou sua fortuna entregando judeus aos nazistas, voltou à pedir a cabeça de Mark Zuckerberg. O argumento, dessa vez, foi bem mais direto: se ninguém controlar as redes sociais (isto é, se elas não forem censuradas), Trump será reeleito. Sim, ele realmente afirmou isso em uma coluna no The New York Times.
Inegavelmente, ele não quer que os democratas, grupo o qual ele fartamente financia a anos, continuem afastados da Casa Branca.
Em outras palavras, as redes sociais permitem a divulgação de ideias conservadoras e ferem o monopólio das ideias esquerdistas na mídia. Só para ilustrar, a nível internacional, elas foram um instrumento fundamental no Brexit e na vitória de Boris Johnson no Reino Unido .
É importante manter em mente que as fake news, que são frequentemente usadas como desculpa para censura, sempre existiram. O que estamos vendo é a quebra do monopólio das fake news. Será que algum brasileiro acha que a Globo nunca emitiu uma notícia falsa? A diferença é que, dado o número pífio de canais de informação existentes há poucas décadas, ficávamos reféns de alguns poucos donos de rádio, emissoras de TV e jornais.
George Soros: as redes sociais devem ser controladas e entregues para os “governos certos”
Soros diz temer uma aliança entre governos autoritários e os grandes donos das redes sociais. Entretanto, defende que “governos democráticos” tenham o controle absoluto delas. Então, cabe a pergunta: o será que um homem que se aproveitou do regime nazista (veja vídeo abaixo) considera autoritário?
Algumas pessoas não vêem contradição — ou mesmo contra-indicação — nessas sugestões: afinal, um bom governo poderia, de acordo com pensamento simplista, manipular as redes sociais para “beneficiar” a sociedade.
Existem pelo menos dois problemas cruciais aqui.
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Primeiramente, o que ocorrerá se, após tomar o controle das redes sociais, o governo de um país deixar de ser democrático e se tornar autoritário? Neste caso, a suposta proposta de Soros para combater o mal se converteria em sua principal força-motriz. Ele estaria servindo o controle da informação para um governo autoritário numa bandeja de prata.
O segundo problema é: como determinar quais ideologias um governo deve tolerar em seu controle das redes sociais? Ou seja, se o Estado irá utilizar as plataformas das redes sociais para impor “valores corretos” aos cidadãos, o que são esses valores?
É certo que Soros — esquerdista inflexível — tem sua opinião sobre quais são esses valores. Porém, banir de todas as redes sociais aqueles valores que o governo considere disfuncionais equivale a instaurar uma censura digital.
Por fim, em tempos em que o mal uso da tecnologia pode fazer 1984 deixar de ser ficção, é de crucial importância se perguntar: quem vigia o vigilante?
Abaixo um vídeo sobre George Soros que provavelmente seria censurado caso sua proposta de controlar as redes sociais vá adiante.
Para ler a matéria completa, acesse o site Mises Brasil.
Foto: Dole777.