Pfizer lidera número de mortes por efeitos colaterais nos EUA: 48% das 12 mil

Pfizer lidera número de mortes por efeitos colaterais nos EUA: 48% das 12 mil

Vaers admite que apenas cerca de 1% das mortes por efeitos colaterais são reportadas.

Por Redação em 08/02/2022

A farmacêutica Pfizer lidera o número de mortes por efeitos colaterais, sendo responsável por 48% das 12 mil anunciadas pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention), órgão americano análogo à brasileria Anvisa.

A atualização mais recente do Sistema de Relatórios de Eventos Adversos de Vacinas (Vaers, na sigla em inglês) do CDC mostrou o número de 12 mil morte até a manhã desta terça-feira, 1/02/2022.

12 mil representa 53% de todas as mortes com imunizantes listadas no banco de dados do órgão. O registro teve início no ano de 1900.

Ainda de acordo com o CDC, cerca de 250 milhões de norte-americanos tomaram ao menos uma dose. Assim, para cada milhão deles, houve quase 50 casos de óbito.

Foto: reprodução/CDC

As informações no sistema do CDC são alimentadas por profissionais de saúde, fabricantes e pelo público em geral.

O órgão, entretanto, avisa que “os relatórios podem conter informações incompletas, imprecisas, coincidentes ou não verificáveis”, visto que a maior parte deles é feita por voluntários. É importante lembrar que esse processo se aplica a todos os dados, e não apenas àqueles referentes a mortes relacionadas a RNAm.

Não sabemos o número real de mortes relacionadas a Pfizer ou outro fabricante. Apenas 1% das mortes são reportadas, afirmou VAERS em 2010.

Em um documento oficial emitido em 2010 (clique aqui para acessar), o VAERS afirmou o seguinte: “Eventos adversos de medicamentos e vacinas são comuns, mas subnotificados. Embora 25% dos pacientes ambulatoriais experimentem um evento adverso a medicamentos, menos de 0,3% de todos os eventos adversos a medicamentos e 1-13% dos eventos graves são relatados à Food and Drug Administration (FDA). Da mesma forma, menos de 1% dos eventos adversos da vacina são relatados. As baixas taxas de notificação impedem ou retardam a identificação de medicamentos e vacinas “problemáticos” que põem em risco a saúde pública”.

Página 6 do documento “Electronic Support for Public Health–Vaccine Adverse
Event Reporting System (ESP:VAERS)”

Para mais detalhes, clique aqui.


Foto: reprodução/Marketplace.