Péssima gestão da crise por governadores e prefeitos deve refletir no voto

Péssima gestão da crise por governadores e prefeitos deve refletir no voto

A pandemia trouxe à tona o despreparo e a péssima gestão da crise por parte de governadores e prefeitos no Brasil, e o impacto é enorme.

Por Redação em 31/08/2020

A pandemia trouxe à tona o despreparo e a péssima gestão de crise por parte de governadores e prefeitos no Brasil. Os impactos causados pelo vírus chinês vão além da questão da saúde pública, sobretudo porque atingem diretamente os governos que viram no despreparo a única possibilidade de acerto, e em véspera de eleição, isso não é nada bom (para eles). Cezar Taurion, VP de Estratégia e Inovação da Cia Técnica, publicou uma forma de “desabafo-alerta” em sua página na rede social Facebook.

De acordo com ele, ninguém está prestando muita atenção, mas teremos eleições municipais, para prefeitos e vereadores, ainda este ano. “O dia a dia do país está absorvido pelas disputas políticas em torno da pandemia da Covid-19, de seus efeitos na estatística sanitária e na estatística econômica, desta forma, a campanha será curtíssima, e vai acontecer basicamente pelas redes sociais. Isso porque a TV já mostrou sua pouca relevância nas eleições de 2018 e vai continuar em baixa. Ninguém vai se interessar em perder seu tempo diante de uma telinha ouvindo candidatos a prefeitos”, alerta.

Segundo o consultor, esta será uma eleição diferente das demais, pois nenhuma aconteceu em clima de pandemia de coronavírus e histerismo político como agora.

Outro ponto é que “não temos nenhum partido que mobilize a sociedade em torno de suas ideias. A esquerda só sabe gritar, mas são pobres de votos. O PT vai perder mais espaço ainda. Os outros como DEM e PSDB perderam toda sua relevância”, aponta Cezar Taurion.

A péssima gestão

De acordo com Taurion, a péssima gestão e a proibição das coligações para vereador devem agravar ainda mais a situação, “o que, vai nos levar a multiplicação de candidatos inexpressivos a prefeito”. Por outro lado, as eleições não serão balizadas por partidos, mas pelos candidatos individualmente.

Quem está em situação confortável é o presidente da República. “A eleição não será plebiscitária nesta eleição. Geralmente as eleições municipais desgarram-se das eleições presidenciais. Esta estará mais desgarrada ainda. Mas, a situação dos governadores, que precisam consolidar a base municipal para tentar a reeleição ou eleger o sucessor, será mais complicada”, expõe.

Segundo o consultor, todo o foco das atenções está sobre os governadores, pois tiveram que enfrentar o combate à pandemia. A péssima gestão da crise e as críticas relativas aos seus desempenhos serão lembradas ainda nestas eleições. “As derrotas de seus candidatos serão derrotas deles próprios. Portanto, se você não estiver satisfeito com a atuação de seu atual prefeito ou governador, a eleição será a hora de mostrar sua indignação com o que fizeram”, conclui Cezar Taurion.

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Foto: Alexandre Lion.