Otavio Fakhoury está desenvolvendo o projeto de implantação de uma emissora de rádio conservadora no Brasil.
Surpreendentemente, Supremo Tribunal Federal acusou Fakhoury de “atos antidemocráticos”. O inquérito está em tramitação sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
Como resultado, ele foi alvo de busca e apreensão no dia 16 de junho. Na ocasião, a polícia federal apreendeu seu celular.
Para noticiar o ocorrido, o jornal O Globo publicou uma matéria intitulada “Em mensagens de WhatsApp, empresários bolsonaristas articulam criação de rádio pró-governo”.
O texto de Bela Megale e Aguirre Talento trata como contravenção um empreendimento que seria considerado normal em qualquer sociedade democrática e civilizada.
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Em suma: arrecadar dinheiro para criar uma estação de rádio conservadora é crime no Brasil por ser um “ato antidemocrático”. Não se falou em lavagem de dinheiro, financiamento ilícito ou qualquer coisa semelhante. O problema é, de fato, o suposto “atentado contra a democracia”.
João Vinicius Manssur, O advogado de Fakhoury, informou que não teve acesso aos documentos citados pela reportagem.
“Um investimento em uma rádio conservadora é desejo legítimo, natural, legal e moral que, se levado adiante, será realizado com recursos próprios e privados. Não sei porque tanto barulho por conta disso. Será pelo fato de que, por este meio, poderemos oferecer aos ouvintes a informação e análise sem o viés tendencioso presente em boa parte da mídia atual? A reação a essa notícia me surpreendeu, pois não há nada de desabonador, muito menos de antidemocrático, em um empresário desejar investir seus recursos em uma rádio”.
Parece que a esquerda continua preocupada em perder o monopólio da “verdade”.
Para ler a matéria completa, acesse o site Brasil Sem Medo.
Foto: Kristina Flour.