O ministro Luís Roberto Barroso diz que sabe como se livrar de um presidente.
Neste sábado, 19, o ministro participou de evento promovido por uma organização estudantil da Faculdade de Direito da Universidade do Texas chamado “Ditching a President” (“Livrando-se de um presidente”, em tradução livre), o tema do seminário é o arranjo constitucional do Poder Executivo na América Latina.
Também falaram no evento do Texas International Law Journal professores e pesquisadores de universidades de Nova Iorque, Chicago, Califórnia e Texas.
Barroso está de saída do TSE. Na terça-feira, 22 de fevereiro, o ministro Edson Fachin assumirá a presidência da Corte Eleitoral em seu lugar.
O ministro Barroso, além de comentar sobre como “se livrar de um presidente”, criticou o voto impresso em sua despedida do TSE
Nesta semana, Barroso fez seu discurso de despedida à frente da presidência do Tribunal Superior Eleitoral.
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Conforme noticiou a Revista Oeste, o ministro criticou o voto impresso e afirmou que a “democracia e as instituições brasileiras passaram por ameaças”. Também reclamou do “desfile de tanques de guerra na Praça dos Três Poderes, com claros propósitos intimidatórios, e a ordem para que caças da Força Aérea Brasileira sobrevoassem a mesma praça, com a finalidade de quebrar as vidraças do STF, em ameaça a seus integrantes.”
É relevante lembrar que o Jornal da USP já fez uma matéria a favor do voto impresso, que não é a mesma coisa que “voto por papel”, e que o ex-professor da Unicamp e atual professor da universidade Aarhus, na Dinamarca, também se posiciona a favor. O argumento é que a combinação de voto digital com a impressão de um papel indicando para quem seu voto foi computado (o papel não pode sair da sala de votação) dificulta fraudes.
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Foto: Reprodução/Wikipédia