A militante radical pró-aborto Maria de Valle Gonzalez Lopez morreu durante um aborto legal. Ela tinha 23 anos e era a líder da Juventude Radical no município de La Paz, na província de Mendoza. Sua morte provocou um debate feroz sobre o aborto na Argentina e levou as mulheres a saberem que o procedimento pode acarretar sérios riscos.
No dia 30 de dezembro de 2020, a Argentina legalizou o aborto em alguns casos. Anteriormente, o aborto era ilegal no país predominantemente católico.
O falecimento da militante pró-aborto levantou questionamentos
De acordo com o Dr. Luis Durand, cirurgião argentino, “enquanto alguns acreditam que a morte da jovem mulher poderia ter ocorrido devido a alguma má conduta, na realidade o aborto não é uma prática médica”.
Provocar a morte de um ser humano no ventre não é trivial. Ele é “queimado através da injeção de substâncias no útero, ou é removido através do desmembramento, ou é submetido a espasmos uterinos extremos que o asfixiam”, conforme explicou Durand.
O médico acrescentou que uma infecção ou sepse pode aparecer em mulheres que tomam medicamentos abortivos quando os médicos não conseguem extrair completamente a criança e seus restos mortais permanecem no útero da mulher. “É por isso que é falsa premissa acreditar que tal procedimento é verdadeiramente seguro”, disse ele.
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A reação das amigas de Maria Lopez
A reação das feministas foi de silêncio. A líder pró-vida, Guadalupe Batallan, publicou o seguinte em sua conta no Twitter na segunda-feira: “Se Maria tivesse morrido como resultado de um aborto realizado no subsolo, as feministas teriam arrasado a cidade. Mas já que Maria morreu em consequência de um aborto legal, apagaram sua morte”.
Ao desconhecido ou desconhecida
Pouco se fala sobre quão avançada estava a gestação da jovem feminista. Com 5 ou 6 semanas (pouco mais de um mês), é possível ouvir o coração do bebê. Com 10, já tem cérebro e mexe os bracinhos. Aos 5 meses, ele já pode sobreviver a um parto.
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Foto: Reprodução/Twitter.