Invasão hacker ao TSE: o que diz o inquérito da PF

Invasão hacker ao TSE: o que diz o inquérito da PF

A invasão hacker ao TSE é novamente notícia no Brasil. Não por menos. Imagine o significado de uma invasão no sistema eleitoral?!

Por Redação em 19/08/2021

A invasão hacker ao TSE já foi assunto de notícia aqui no altavista.news.

Não por menos. Se a invasão de um sistema qualquer já é chocante, imagina quando se trata do sistema eleitoral?!

O assunto tratado pela Polícia Federal ainda não foi finalizado.

Afinal de contas, a invasão ao sistema de urnas em 2018, foi muito maior e mais sério do que se pensava e se noticiava.

Segundo o inquérito da Polícia Federal, vários computadores sofreram com a invasão hacker ao TSE.

E consequentemente, inúmeros dados.

Segundo os dados do Portal Poder 360, a primeira invasão foi detectada pela equipe do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco.

“Mas o ataque teria se iniciado no dia 18 daquele mês e teria ido até o dia 21. A invasão e o escaneamento de dados seguiram ainda para os TREs do Acre, Pará, Ceará, Bahia e Paraíba”.

Bolsonaro se posiciona sobre a invasão hacker ao TSE

No início de agosto (2021), o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, falou sobre um suposto inquérito da Polícia Federal sobre uma invasão hacker à rede do TSE em 2018.

E, mais que isso, Bolsonaro falou amplamente sobre a importância do voto impresso.

“O hacker entrou no coração. Teve acesso ao software. Agora é uma prova de que [o sistema] é violável e da necessidade de blindarmos isso”, apontou o presidente Jair Bolsonaro.

Jornal da USP e Diego Aranha, ex-professor da Unicamp e atualmente professor associado da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, falam a favor do voto impresso

De acordo com o artigo As urnas brasileiras são vulneráveis, publicado no Jornal da USP e escrito por Walter Del Picchia: “O fato é que as urnas eletrônicas brasileiras são as mais atrasadas dentre as usadas na dezena de nações que praticam a eleição eletrônica. Elas não permitem saber se o voto gravado corresponde ao voto dado e não possibilitam auditoria”.

Diego Aranha, que já participou de testes com as urnas, também afirma abertamente que elas não são confiáveis. Segundo ele, “o problema não são apenas eventos acidentais, mas especialmente propositais, como a adulteração maliciosa do software.”

Para saber mais, clique aqui.


Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.