A intervenção em fase inicial defendida pelo Governo ganha força após criação de comitê de apoiadores
O tratamento precoce contra Covid-19, causada pelo vírus chinês, ganhou força nos últimos dias. De acordo com a Revista Veja, “uma das decisões mais polêmicas tomadas pelo Ministério da Saúde no combate a pandemia”, o tratamento precoce ganhou força após a criação oficial de um comitê de apoiadores e a escolha de remédios não indicados originalmente para a infeção como a azitromicina, um anti-inflamatório, e a já popular, hidroxicloroquina, a medicação usada em casos de lúpus, malária e outras doenças autoimunes.
Tratamento precoce contra Covid-19
Amplamente defendido pelo Governo, a intervenção em fase inicial, que inclui a cloroquina, cresceu com a criação de um grupo de apoiadores do novo protocolo. No último 7 de julho, o presidente Jair Bolsonaro, afirmou estar “se sentindo perfeitamente bem” após declarar o uso de medicamentos diante da suspeita da contaminação pelo vírus chinês, antes mesmo da confirmação do resultado dos exames.
O protocolo de tratamento precoce contra Covid-19 ganhou força após a criação de um conselho científico, apresentando nomes de peso que defendem esta ação terapêutica. O grupo é liderado por Carlos Wizard Martins, empresário e empreendedor social, mas conta com mais de 10 mil profissionais de diversos estados e hospitais brasileiros.
Plataforma “Covid tem tratamento sim”
Com a criação da plataforma virtual: “Covid tem tratamento sim”, a divulgação do material teve 4 milhões de acessos em apenas três semanas. Em maio, Carlos Wizard Martins chegou a ocupar a função especial de conselheiro informal do Ministério da Saúde, mas deixou a pasta depois de poucos dias.
Leia também
FDA
O uso da cloroquina era quase aclamado por unanimidade no início da pandemia. Segundo a Veja, seu uso chegou a receber o aval da FDA, a rigorosa agência americana de aprovação de substâncias, para tratar a Covid-19 em caráter emergência.
Leia mais na página da Revista Veja.
Foto: Sforza Holding/Divulgação.