Em fevereiro de 2022, autoridades de saúde da França limitam a recomendação de uso da Janssen (Johnson & Johnson) porque dados preliminares apontam aumento do risco de infarto do miocárdio (ataque cardíaco) nas duas semanas seguintes à injeção.
A Alta Autoridade da Saúde (HAS) francesa emitiu o alerta para que o fármaco da Janssen seja usado apenas em pessoas que não podem ou não querem tomar Pfizer/BioNTech.
Entenda a relação da Janssen com o infarto
Segundo a HAS, dados do relatório EPI-PHARE, divulgado no final de janeiro, apontam para este novo efeito adverso. O parecer descreve “um ligeiro aumento no risco de infarto agudo do miocárdio nas duas semanas após a vacinação com Janssen”, segundo informa a organização, em comunicado.
Agora, a HAS pede que as evidências sejam analisadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), o que poderá confirmar a relação do fármaco com o infarto ou não. Os pesquisadores da EMA poderão cruzar as informações francesas com os dados de farmacovigilância europeus disponíveis até à data.
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A Janssen não está utilizando DNA ou RNAm para obter uma resposta no sistema imunológico, ao contrário da Pfizer, por exemplo.
Estados Unidos limitou o uso em maio devido a risco de coágulos
No dia 05/05/2022, a Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) limitou o uso da Janssen por risco de síndrome de trombose com trombocitopenia (TTS).
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Foto: Giulia Bertelli