Os usuários do Facebook agora poderão elogiar o Batalhão neonazista “Azov” da Guarda Nacional da Ucrânia ao usar a plataforma porque o grupo está ajudando a afastar os russos que invadem a Ucrânia.
Memorandos internos da empresa recentemente divulgados pelo Intercept revelaram a decisão do Facebook de reverter uma política anterior que proibia os usuários de elogiar os soldados pró-nazistas.
Conhecido por censurar qualquer um mais à direita do que o próprio Marx, a aceitação do Facebook da brigada que usa suástica é surpreendente.
Agora, o Facebook “permitirá o louvor do Batalhão Azov ao elogiar explicitamente e exclusivamente seu papel na defesa da Ucrânia ou seu papel como parte da Guarda Nacional da Ucrânia”.
Os exemplos de declarações aceitáveis pró-Azov da empresa incluem: “Os voluntários do movimento Azov são verdadeiros heróis, eles são um apoio muito necessário à nossa guarda nacional”; “Estamos sob ataque. Azov tem defendido corajosamente nossa cidade nas últimas 6 horas”; e “Eu acho que Azov está desempenhando um papel patriótico durante esta crise.”
O Facebook forneceu um hipotético post pró-Azov que não seria aceitável, escrevendo: “Bom trabalho, Azov, por proteger a Ucrânia e sua herança nacionalista branca”.
Os soldados amantes de Hitler foram ligados casos de estupro e assassinato de civis durante a guerra civil da Ucrânia em 2014, e imagens recentes mostram eles mergulhando balas em banha de porco no que era uma mensagem para chechenos muçulmanos empregados pela Rússia.
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A conta oficial da Guarda Nacional da Ucrânia no Twitter postou o vídeo com orgulho.
O ativista de esquerda americano Shaun King observou: “O que você está assistindo são os combatentes de Azov, que são de fato um grupo de ódio abertamente racista, admitindo que estão engraxando suas balas com banha de porco antes que eles pretendam matar muçulmanos.”
O primeiro líder do batalhão Azov acreditava que o propósito da Ucrânia era “liderar as raças brancas do mundo em uma cruzada final… contra Untermenschen [sub-humanos] comandados por semitas.”
Os russos lutaram contra o exército alemão de Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, e até hoje o presidente Vladimir Putin afirma estar lutando contra o que ele chama de esforços de “Nazificação” em lugares como Ucrânia, Canadá e América.
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Foto: reprodução/Facebook