Saúde

Facebook admite que errou ao censurar vídeo sobre hidroxicloroquina

A rede social Facebook admite erro ao tirar do ar um vídeo feito por médicos sobre a efetividade da hidroxicloroquina no tratamento contra a Covid-19.

De acordo com o artigo publicado por Patricia Lages, comentarista do Jornal da Record, o conselho de supervisão do Facebook recomendou a criação de um “novo padrão” para o que considera desinformação ou fake News.

Principalmente quando diz a respeito de saúde. E dessa forma, classificou as atuais regras como “inadequadamente vagas”.

Em seu Twitter, a Dra. Simone Gold publicou (em inglês):

“O Facebook acaba de anunciar que ‘cometeu um erro’ quando censurou estudo mostrando que a hidroxicloroquina salva vidas. Censura nunca é “um erro”. Os executivos da tecnologia tomaram repetidamente decisões calculadas, mês após mês, silenciando médicos ao redor do mundo”, citou.

Dra. Simone Gold ficou conhecida depois que participou, com outros médicos, do um vídeo sobre tratamento precoce que foi deletado pela rede social.

Ela defende o direito de os médicos prescreverem o medicamento que acreditem ser o melhor para seus pacientes.

O erro do Facebook ao censurar hidroxicloroquina foi tão grotesco e ao mesmo tempo tão certeiro ao classificar o conteúdo como desinformação, que a médica foi demitida do hospital em que trabalhava, assim como foi censurada nas mídias sociais.

O Facebook apagou o vídeo, mas os médicos nele estão longe de serem os únicos a defender o tratamento precoce

De acordo com o site c19study.com – que detém um banco de dados com 237 estudos sobre o uso da hidroxicloroquina – o medicamento não é tão eficaz quando usado tardiamente, entretanto, “no tratamento precoce e com a dosagem adequada, mostra efeitos positivos consistentes”.

Ao todo, mais de três mil cientistas acompanharam o tratamento de 166.999 pacientes em 195 estudos diferentes que apontam que houve melhora de 67% nos tratamentos precoces e 25% de melhora nos resultados de tratamentos tardios.

De acordo com Peter A. McCullough, cardiologista e professor do Centro Médico da Universidade Baylor, em Dallas (Texas), “não há controvérsia sobre se a HCQ funciona ou não” e que a polêmica gira em torno de como a saúde pública tem abordado o uso do medicamento. McCulloug chegou a declarar que há “apenas uma chance em 17 bilhões de a hidroxicloroquina não funcionar.”

Tomando conhecimento do fato, o Facebook admite que errou ao censurar hidroxicloroquina.

Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.


Foto: Brett Jordan.

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