Aquisições anticompetitivas. Essa é a acusação que colocou o Facebook no banco dos réus. Ao todo, 46 procuradores-gerais dos Estados Unidos entraram com o processo, além da Comissão Federal de Comércio (FTC).
De acordo com o Blog Conexão Política, o processo dos estados é liderado por Letitia James, democrata de Nova York.
Surpreendentemente, eles alegam que o Facebook procurou manter seu poder de monopólio adquirindo rivais em potencial, o que inclui nesta lista o WhatsApp e o Instagram.
“A prática sufoca a inovação ao cortar os serviços disponíveis para a concorrência”, diz o processo.
De acordo com o Blog, procuradores-gerais de Washington e de Guam estão acompanhando o processo.
Alabama, Geórgia, Carolina do Sul e Dakota do Sul não participaram dos processos.
O banco do réus
“Por quase uma década, o Facebook usou seu domínio e poder de monopólio para esmagar rivais menores e acabar com a competição, tudo às custas dos usuários comuns”, afirmou James em comunicado.
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Ela disse ainda que eles (o grupo), estão tomando medidas para defender milhões de consumidores, inclusive pequenas empresas, que já foram prejudicadas pelo comportamento “ilegal” do Facebook.
No processo estão informações como a busca pela reparação que inclui o cancelamento de compras do Facebook, do WhatsApp e Instagram. Dessa maneira, as medidas podem levar à primeira dissolução judicial de uma grande empresa dos Estados Unidos em anos.
Com o intuito de se defender das acusações, o Facebook enfatizou os reguladores aprovaram as aquisições na época em que foram feitas.
“Esta é uma história revisionista”, disse Jennifer Newstead, vice-presidente e conselheira geral do Facebook, em um comunicado. Segundo ela, as leis antitruste existem para proteger os consumidores e promover a inovação, não para punir as empresas pelo seu sucesso.
Para saber mais sobre o assunto do momento: o caso do Facebook no banco dos réus, clique aqui e leia a matéria na íntegra.
Foto: Glen Carrie.