Médicos devem ser livres para atenderem quem quiserem

Médicos devem ser livres para atenderem quem quiserem

Leonardo Blume, anestesista, fez um artigo muito interessante sobre a liberdade do médico no exercício da medicina.

Por Redação em 04/07/2020

Leonardo Blume, anestesista, fez um artigo muito interessante sobre liberdade e medicina.

Em um de seus programas na TV, Rodrigo Faro comentou o caso de uma garota. Ele afirma que “Mariana foi forçada a trabalhar… em condições imundas e perigosas”, enquanto ela anda por um lixão. Leonardo estava assistindo ao programa e se fez uma pergunta extremamente válida: o que é ser forçado a trabalhar, o que, enfim, é liberdade?

Ele fala, então, da falta de liberdade dos médicos em sua atuação. Nenhum político quer ser “o cara que não ligou para a saúde do povo”, mas isso pode ter como efeito colateral render uma área importantíssima de nossas vidas – a saúde – ao populismo e a politicagens baratas.

“Parei quando a medicina foi colocada sob controle estatal. (…) Não deixei que determinassem o objetivo, nem as condições, nem a escolha dos pacientes, nem o valor da minha remuneração. Observei que, em todas as discussões que precediam a escravização da medicina, tudo se discutia, menos o desejo dos médicos. (…) Que elas descubram o tipo de médico que o sistema delas vai produzir. Não é seguro confiar suas vidas às mãos de um homem cuja vida elas sufocaram.”

Leandro cita o trecho de um livro de Ayn Rand: “Parei quando a medicina foi colocada sob controle estatal. (…) Não deixei que determinassem o objetivo, nem as condições, nem a escolha dos pacientes, nem o valor da minha remuneração. Observei que, em todas as discussões que precediam a escravização da medicina, tudo se discutia, menos o desejo dos médicos. (…) Que elas descubram o tipo de médico que o sistema delas vai produzir. Não é seguro confiar suas vidas às mãos de um homem cuja vida elas sufocaram”.

Intervenções do Estado

A área de saúde tem sofrido altas doses de intervenção do governo desde sempre. Ela acaba, então, indiretamente ou diretamente, estabelecendo o que você pode ou não comer, que exercício físico escolher, o que você pode ou não realizar com o próprio corpo. Afinal, é o Estado que “paga” as contas da saúde. Qual partido político está no poder também interfere em como as verbas serão distribuídas para as universidades públicas, quais pesquisas serão incentivadas e quem estará trabalhando nesses centros acadêmicos. 

Faz sentido quando Leandro diz que “contamos com a possível prosperidade e a certeza da diversificação que o livre mercado proporciona, onde o cliente tem opções suficientes para escolher e ninguém é obrigado e forçado a trabalhar contra a sua vontade ou convicções”.

Isso é liberdade.

Com informações do ILISP.


Foto: Maxim Tolchinskiy.