ERP vem do inglês “Enterprise Resource Planning” ou “Planejamento dos recursos empresariais” em português.
O sistema ERP surgiu na década dos anos 50 com tecnologia baseada nos grandes computadores, os “mainframes”.
Isso foi evoluindo, especialmente com a chegada dos microcomputadores, com softwares interligando diversos departamentos de uma empresa e reunindo todas as informações gerenciais em um único sistema através do que se convencionou chamar de “módulos” ou segmentos departamentais de uma empresa.
Ocorreu, a partir daí, a integração de módulos das áreas de finanças, compras, vendas e recursos humanos. As empresas de sistemas vendiam tais módulos isoladamente, mas posteriormente propuseram uma integração, visando responder as solicitações de clientes de modo mais veloz e com maior lucratividade para a empresa.
Modernamente, os sistemas ERP podem ser acessados por seus usuários a partir de acesso online (sistema ERP Online) e “em nuvem”, substituindo os ERP´s antigos.
Os sistemas mais completos incluem a contabilidade e suas demonstrações financeiras, quer as obrigatórias, seguindo a legislação, e também as gerenciais, incluídos aí os registros “online” dos ativos e passivos, resultando as demonstrações de resultado e os correspondentes fluxos de caixa, englobando contas a pagar e a receber.
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Uma dificuldade que pode ser crucial é sua implantação. Nós vimos casos reais onde grandes empresas falharam na implantação, causando prejuízos encadeados com os fornecedores e clientes.
Isso assusta empresários com os ERP´s e suas escolhas para selecionar a empresa fornecedora e contratar sua implantação. Conhecemos casos de fracasso e de sucesso e iremos detalhar ambos.
Assista ao vídeo sobre as empresas de ERP´s atuando no Brasil.
*Carlos Daniel Coradi é engenheiro, mestre em administração de empresas e presidente da EFC – Engenheiros Financeiros & Consultores.
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Foto: reprodução/LinkedIn.