Estamos analisando efeitos de rede aqui no altavista.news. Já discutimos o que eles são, os diferentes tipos, e como criá-los e mantê-los. Agora vamos ver os conceitos relacionados a efeitos de rede.
As empresas sem efeitos virais ou de rede tendem a produzir um crescimento linear. Esse, entretanto, não é o tipo de crescimento estimulante e de alto impacto que todos procuramos.
As empresas de efeito de rede, assim que atingem o ponto de inflexão, normalmente mostram crescimento geométrico, seja porque a) são virais ou b) suas métricas são tão boas que podem comprar o tráfego em comparação com outros concorrentes.
Os efeitos virais são diferentes dos efeitos de rede, mas muitas pessoas confundem os dois. Os primeiros agregam valor a um produto quando mais pessoas o usam.
Os efeitos de rede são sobre retenção e defensibilidade. Entretanto, os virais são sobre como fazer com que novos usuários usem seu produto.
Muitos produtos podem ter efeitos virais sem ter efeitos de rede. Tornar-se viral não tornou o JibJab, o Buzzfeed ou o QuizUp tão valiosos quanto o Facebook .
Além disso, produtos com efeitos de rede não têm necessariamente viralizam. Um mercado B2B poderia facilmente usar publicidade paga para atrair compradores e vendedores e construir um efeito de rede de mercado de dois lados com viralidade zero.
O importante a saber sobre os efeitos de rede é que, uma vez que você tem um, é muito mais fácil construir todas as outras defensibilidades em cima dele. Este “efeito de reforço” é frequentemente subestimado pelos Fundadores, especialmente quando eles estão preocupados com o crescimento. Buscar por e lançar novas defensas é importante porque elas se reforçam.
A marca é uma defesa poderosa. Aliás, é fácil confundir marca com efeitos de rede, mas são coisas diferentes.
A marca surge quando as pessoas sabem quem você é e o que faz. Uma identidade de marca bem estabelecida vem com custos de troca psicológicos. As pessoas tendem a ser avessas ao risco e evitar o desconhecido: isso dá a você uma vantagem competitiva.
A incorporação é realizada integrando seu produto diretamente nas operações do cliente para que o cliente não possa eliminá-lo e substituí-lo por um concorrente sem incorrer em custos significativos em tempo, energia ou ambos. Em outras palavras, a incorporação diretamente aumenta os custos de troca como parte do processo de adoção do usuário.
A incorporação pode funcionar com efeitos de rede para tornar sua empresa mais defensável, mas são conceitos separados. Exemplos de incorporação incluem Workday, Oracle ou SAP – e como esses exemplos mostram, a incorporação é mais prevalente quando os clientes são organizações, não indivíduos (é difícil incorporar nas “operações” da vida pessoal). Dito isso, a incorporação existe principalmente para produtos B2C.
Este é o vídeo que originou esta série de artigos:
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Demais artigos sobre os efeitos de rede:
Parte 1 – O que eles são?
Parte 2 – Como funcionam os efeitos de rede?
Parte 3 – Propriedades da rede
Parte 4 – Construir e manter efeitos de rede
Foto: Toa Heftiba.
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