Cai número de municípios que enviam resíduos sólidos a lixões. Veja como ficou a RMC

Cai número de municípios que enviam resíduos sólidos a lixões. Veja como ficou a RMC

A correta destinação dos resíduos sólidos está em pauta já faz tempo, afinal de contas, é grande a preocupação com o meio ambiente no Brasil.

Por Redação em 17/12/2020

A correta destinação dos resíduos sólidos está em pauta já faz tempo, afinal de contas, é grande a preocupação com o meio ambiente não somente no Brasil, mas em todo o mundo.

De acordo com a Agência Brasil, a Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre), mapeou a destinação de resíduos sólidos em cada um dos 5.570 municípios brasileiros.

E apesar de ainda ser um número bastante alto, a notícia é considerada positiva: 2,7 mil cidades descartam os resíduos de maneira errônea, em locais como lixões, por exemplo.

O levantamento foi feito em setembro, por isso representa um avanço em relação ao primeiro trimestre de 2020, quando eram 3.257 municípios que destinavam incorretamente os resíduos sólidos.

São considerados destinos incorretos para os resíduos sólidos, lugares como: “lixões na própria cidade, lixões em cidades vizinhas, ou os chamados aterros controlados que, diferentemente dos aterros sanitários, não incluem cuidados como a impermeabilização do solo”.

Com os prazos estabelecidos pelo Marco Legal do Saneamento, é provável que este mapa mude drasticamente para melhor nos próximos anos.

A lei sancionada em junho dá o prazo para o fim dos lixões: 2 de agosto de 2021 para capitais e regiões metropolitanas; 2 de agosto de 2022, para cidades com mais de 100 mil habitantes; 2 de agosto 2023 para as que têm entre 50 e 100 mil habitantes; e 2 de agosto de 2024 as que têm menos de 50 mil habitantes.

“A gente espera vencer, em prazo de um a três anos, essa letargia dos últimos anos, porque agora os prefeitos não vão poder falar mais que não têm dinheiro para fazer”, afirmou o presidente da Abetre, Luiz Gonzaga.

Resíduos Sólidos Urbanos na RMC

Em Campinas, a média de resíduos domiciliares coletados por dia é de 850 toneladas. Em contrapartida a coleta seletiva recolhe cerca de 510 toneladas por mês.

Esses dados são do Departamento de Limpeza Urbana da Prefeitura de Campinas.

Em relação ao mapeamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes, Campinas está na categoria das cidades que ainda tem aterro dentro do município, mas que utilizam aterros sanitários de cidades vizinhas.

Para conferir o mapa com todas as cidades da Região Metropolitana de Campinas, e todo o mapeamento, clique aqui.

E para ler a matéria na íntegra, clique aqui.


 Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.