Após espalhar fake news, youtuber será estrela de campanha do TSE contra fake news.
Segundo noticiado pela Revista Oeste, ignorando diversos estudos sérios – como o do Henry Ford Health System – o influencer digital afirmou que a cloroquina não tem efeito. “Apesar de parte da comunidade médica defender seu uso, ministros com Covid-19 apostarem em seus efeitos, o Exército informar que ela está salvando vidas e até um ex-integrante do governo Doria ter se autoreceitado, a cloroquina não funciona”. Pelo menos é o que garante o youtuber Atila Iamarino. A afirmação ignora declarações reais de quem venceu a Covid-19 utilizando a cloroquina como medicação principal no tratamento da doença. Fake news.
Tendo conhecimento do fato, o TSE divulgou que o youtuber Atila Iamarino será a estrela da nova campanha publicitária lançada pelo Tribunal Superior Eleitoral e que veiculará em território nacional. A campanha tem como tema principal a notificação de notícias falsas e a importância de não ser compartilhado conteúdo inverídico.
O youtuber será o porta-voz da campanha intitulada: “Se for fake news, não transmita”. Pasmem, de acordo com comunicado emitido pelo TSE, Atila Iamarino “tem atuado contra notícias falsas durante a pandemia do coronavírus”.
Foi afirmando que cloroquina não funciona que Atila foi convidado a participar de uma “live” ao lado do presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. Na oportunidade ele disse que a divulgação de boatos sobre a doença pode levar milhares de pessoas à morte, de toda forma, espalhar fake news é crime.
“Agora, durante a pandemia da Covid-19, foi divulgada, no Irã, uma informação falsa de que o consumo de metanol evitaria a doença. Mais de mil pessoas morreram no país pelo consumo de metanol”, disse o youtuber.
De acordo com Luís Roberto Barroso, o próprio público pode ajudar na luta contra a disseminação de notícias falsas. “As mídias sociais, as plataformas de internet, os veículos de imprensa e a própria sociedade são os principais atores no enfrentamento da desinformação”, afirmou o ministro.
A campanha deve veicular em todos os veículos de comunicação.
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Foto: Átila Iamarino.
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