Política

Agronegócio elegeu Bolsonaro

Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Esse resultado, caso se confirme, indica um ganho de 3,4 % em relação ao VBP de 2018, que foi de R$ 89,78 bilhões.A versão preliminar do relatório, que inclui o faturamento de mais de 300 produtos da agropecuária e o desempenho das regiões e municípios paranaenses, tem divulgação prevista para o mês de junho, mas já é possível sinalizar alguns índices relativos aos principais produtos do Estado, que representam cerca de 75% do total.Safra soja 2020. Fotos:Jaelson Lucas / AEN

“O Brasil está mudando de mãos”. A afirmação vem é do Prof. Stephen Kanitz em um artigo intitulado: Agronegócio elegeu Bolsonaro. A súbita polarização na política deve estar assustando muita gente, declara ele. E não é que ele pode ter razão?

Segundo ele, nos últimos 30 anos, as indústrias, os sindicatos, os trabalhadores de chão de fábrica e as grandes cidades perderam poder dia após dia. “Os industriais estão cada vez mais falidos e subsidiados”, diz ele. No contraponto, quem está crescendo e ganhando é o agronegócio que atinge a marca de 25 % do PIB nos dias de hoje. Há dez anos, não passava de 10%.

A eleição de Bolsonaro foi clara. Em cidades prioritariamente agrícolas, Bolsonaro estouro a boca do balão, apontando altos índices de simpatizantes. E quando eleito ele fez o que? Ao invés que correr e colocar um coleguinha político, foi logo nomeando técnicos do setor. A Ministra da Tereza Cristina é engenheira agrônoma, por exemplo.

E quem vai eleger os próximos presidentes do Brasil? Com toda a organização que vem sendo feita, certamente será a bancada ruralista. “E em mais quatro ou cinco anos, a agricultura terá provavelmente o poder político que merece, elegerá quem quiser, com ou sem Bolsonaro candidato em 2022”, afirma ele.

Confira o artigo na íntegra no blog do Prof. Kanitz.

Fotos: Jaelson Lucas/AEN.

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Redação