+25% dos profissionais de tecnologia querem trabalhar remotamente

+25% dos profissionais de tecnologia querem trabalhar remotamente

Profissionais do setor de tecnologia querem trabalhar de casa e várias empresas estão gostando da ideia. Se a tendência se mantiver, podemos esperar uma mudança no salário médio do setor e uma dispersão do Vale do Silício.

Por Redação em 21/08/2020

Mais de 25% dos profissionais de tecnologia querem trabalhar remotamente, querem continuar fazendo home office, segundo uma pesquisa feita pela CNBC. A pesquisa foi realizada com 9.059 trabalhadores nos Estados Unidos entre os dias 4 e 10 de maio.

83% dos trabalhadores do setor de tecnologia entrevistados afirmam que conseguiram trabalhar normalmente em casa nas últimas semanas. Mais de um quarto (27%) diz que quer trabalhar de casa o tempo todo a partir de agora e 36% diz que quer trabalhar de casa com mais frequência do que costumavam. Apenas 5% dizem que vão querer trabalhar em casa com menos frequência do que antes, e apenas 2% não querem mais trabalhar em casa.

Os trabalhadores remotos entrevistados também relatam níveis mais elevados de satisfação no trabalho do que aqueles que ainda vão para o escritório. Não é à toa que muitos deles querem continuar trabalhando em seus escritórios improvisados ​​na cozinha, com seus cônjuges, filhos e cachorros como seus novos colegas de trabalho.

De fato, algumas empresas de tecnologia inclusive passaram a argumentar que o trabalho remoto é tão produtivo quanto o trabalho presencial. Essa modalidade pode até diminuir os gastos da empresa.

Como será o mercado de trabalho no futuro?

Se a tendência se mantiver, o mercado de trabalho para trabalhadores de tecnologia poderá ser muito diferente do que era antes da pandemia. Os profissionais de tecnologia são bem pagos: 44% dos trabalhadores de tecnologia relataram rendimentos na casa dos seis. Empresas permitindo que seus funcionários trabalhem em qualquer lugar também implica em poder contratar em qualquer lugar – aumentando muito o número de candidatos disponíveis.

Isso significa que a competição por empregos em lugares como Facebook e Twitter aumentará, com potencial para desencadear uma cadeia de eventos – fuga de cérebros de outras indústrias, concentração de talentos em algumas empresas de ponta, redução nos salários médios e dispersão da força de trabalho do Vale do Silício.

Para mais informações, acesse o site da CNBC.


Foto: Allie.