A empresa de consultoria McKinsey postou um artigo em seu site falando sobre inovação durante a quarentena forçada e sobre os resultados que obteve em uma pesquisa realizada com mais de 200 empresas de todos os setores.
Mais de 90% dos executivos que participaram da pesquisa disseram esperar que as consequências da Covid-19 mudem fundamentalmente a maneira como fazem negócios nos próximos cinco anos. Quase o mesmo número afirma que a crise terá um impacto duradouro nas necessidades de seus clientes. Incluindo questões relacionadas a inovação em tempos de quarentena.
Mais de três quartos também afirmaram que a crise criará novas oportunidades de crescimento significativas, embora isso varie significativamente de acordo com o setor. Para ser mais específico, 85% dos executivos do setor de tecnologia que foram entrevistados esperam que a atual situação caótica gere oportunidades.
É interessante relembrar, inclusive, que as Fintechs tiveram um crescimento notável esse ano. A Ebanx teve lucros consideráveis por ter investido em setores que cresceram durante a quarentena, como o de jogos online.
Apesar de a maioria dos executivos entrevistados acreditarem que oportunidades irão surgir, menos de 30% deles disseram se sentir preparados para identificá-las quando aparecerem e agir a respeito.
A maioria dos entrevistados mudaram o foco de inovação para manutenção do negócio
Os executivos entrevistados acreditam firmemente que voltarão a iniciativas relacionadas à inovação quando o mundo se estabilizar, o negócio principal estiver seguro e o caminho a seguir for mais claro.
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No momento, eles estão se concentrando na manutenção e na continuidade dos negócios. Balancear redução de custos e produtividade não é uma tarefa fácil. Já era de se esperar que que os investimentos em inovação seriam impactados de alguma forma.
Esse declínio do foco em inovação é evidente em todos os setores pesquisados; a única exceção são os produtos farmacêuticos e médicos, nos quais observa-se um aumento de quase 30% no foco imediato em inovação.
Para ler a matéria completa, acesse o site da McKinsey.
Foto: Dima Pechurin.