Atualmente, a cada dia que passa aumenta o número de pessoas que afirmam que a solução da “injustiça social” ou da pobreza no Brasil pode ser resolvida com a tributação sobre os mais ricos.
Ou seja, estas pessoas acreditam que a riqueza destes bilionários está em forma de moeda parada nos bancos?
O questionamento foi apresentado pelo Portal Mises Brasil que aponta ainda que os “julgadores de plantão” estão cada vez mais enganados a respeito disso.
Na verdade, a riqueza destes bilionários está na “posse de fábricas, instalações industriais, bens de capital, caminhões, tratores e maquinários em geral, e ações — de modo que é impossível confiscar uma fatia desses bens e repassá-los para os mais necessitados”.
Um bom exemplo disso é que a riqueza de Jeff Bezos está no valor de sua empresa, e não está em uma conta bancária.
De acordo com Jeffrey Tucker, autor do artigo: “A maneira correta e mais eficaz de espoliar os ricos, é o fato de que algumas pessoas deterem riquezas estimadas em milhões e até bilhões, que incomoda muita gente, principalmente os políticos”.
“Populistas imaginam que estes ricos não fazem absolutamente nada na vida a não ser amontoar dinheiro, contá-lo gostosamente e gargalhar sadicamente ao pensarem nas vantagens que possuem sobre o resto da humanidade”.
Munidos da imagem do personagem do Tio Patinhas, os ativistas pró redistribuição de renda vivem propondo ações para separar em definitivo os ricos de suas fortunas. E para isso, eles utilizam o tal poder da violência governamental.
“Trata-se de uma abordagem brutal que envolve um pesado uso da coerção estatal contra pessoas”.
E o blog alerta: se você acredita na paz, como vários ativistas de esquerda alegam, entãonão é coerente defender tal postura. “Violência produz apenas mais violência, e nunca é uma solução”.
Já vimos que o dinheiro dos bilionários não está em um “cofre gigante com várias notas e outro”, está alocado em diversas coisas, muitas vezes fábricas ou outros investimentos. A parte que não está investida também não fica parada.
Quando alguém compra um carro Rolls-Royce Phantom, por exemplo, que chega a custar US$ 800.000, alimenta uma cadeia produtiva inteira.
Assim, ganha uma parte quem vendeu o carro, outra quem fez as peças para a fábrica construí-lo. Outra parte vai pra quem transportou o carro até a loja.
Os trabalhadores da fábrica de pneus também ganham suas partes, assim como ganha quem forneceu os equipamentos, e os trabalhadores nas siderúrgicas que fizeram o material da luxuosa carroceria, etc.
Ué, ninguém tinha mencionado isso antes?
E voltando ao assunto da violência governamental: o tal do dinheiro do rico foi dividido entre toda a cadeira produtiva do veículo. E quer saber o melhor?
“Ninguém teve de ameaçá-lo de morte, de cadeia ou de espancamento para que isso acontecesse. Aqueles que receberam o dinheiro não tiveram de fazer lobby por ele, não tiveram de tributar e nem coagir ninguém. O cara rico abriu mão do dinheiro voluntariamente, em troca do seu bem de consumo”.
Como espoliar os ricos da maneira correta? Dando a ele opções reais de comprar seus bens e gastar seu “rico dinheirinho”.
Está na moda defender o aumento de impostos sobre os mais ricos, a tributação de dividendos, o aumento de impostos sobre a herança e até mesmo uma suposta reforma tributária que propõem o aumento da arrecadação.
No entanto, a realidade é bem diferente. O dinheiro que sairá do bolso dos mais ricos não poderá passar pelo bolso de políticos e burocratas como atravessadores que cobram pedágio.
É muito simples. Só é preciso pensar amplamente a respeito.
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Foto: Philippe Oursel.
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