Emilio Puschmann teve uma ideia para aumentar a penetração de sua sua startup de atenção primária, a Amparo Saúde: lançar uma plataforma de telemedicina.
Com a quarentena, a demanda explodiu e o número de pessoas credenciadas na Amparo bateu 1 milhão (90% só na telemedicina). Antes da Covid-19, a empresa tinha 45 mil credenciados.
A Amparo cobra de R$ 5 a R$ 10 por vida na telemedicina, e de R$ 60 a R$ 100 no pacote completo. Além disso, a empresa ganha uma remuneração variável atrelada aos resultados da carteira. A empresa faturou R$ 10 milhões ano passado e há expectativa de crescimento para esse ano.
Emilio acredita que a telemedicina é uma porta de entrada, atraindo operadoras que depois podem contratar também o atendimento presencial nas clínicas.
A Amparo conta com 11 clínicas em São Paulo, Salvador e no Distrito Federal, atendendo apenas no modelo B2B.
“Nossos 150 médicos são capazes de suprir a demanda atual, mas estamos com um pipeline grande de novos clientes para entrar nos próximos meses e vamos precisar aumentar muito a capacidade”, comentou Puschmann.
A healthtech recentemente levantou R$ 25 milhões para turbinar ainda mais essa nova vertical. A levantamento de capital contou com o laboratório de diagnósticos Sabin e o médico e filantropo José Luiz Setúbal, irmão de Roberto Setúbal e presidente do Hospital Sabará.
A capitalização vai permitir ampliar a oferta de telemedicina, com a contratação de mais profissionais, assim como os investimentos na chamada ‘gestão de rede integrada’, pela qual a Amparo tenta controlar custos e garantir o melhor desfecho médico aos segurados de seus clientes.
Puschmann diz que cogita abrir sua plataforma para o consumidor final, um movimento que aumentaria significativamente seu mercado.
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Foto: divulgação/reprodução/Neofeed
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