Novo ataque hacker no histórico do Ministério da Saúde. Há pouco menos de uma semana, o Ministério da Saúde teve seus sistemas invadidos. E na madrugada de ontem, o Ministério da Saúde sofreu novo ataque hacker.
Vamos direto ao ponto: na prática, esse novo ataque hacker significa que o sistema é bastante sensível.
Inicialmente, o Ministério da Saúde emitiu comunicado informando que o sistema interno estava em manutenção realizada pelo DataSUS. No entanto, logo em seguida o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou o novo ataque hacker.
Desta vez, o ataque tirou completamente o sistema do ar. No entanto, de acordo com o ministro, as informações sobre Covid-19 foram preservadas.
Os dois recentes ataques ao SUS, bem como o ataque ao sistema da saúde da Irlanda, em maio, e outros ataques divulgados pelos Laboratórios Fleury e aos Laboratórios Cristália, deixam claro que o modelo de cibersegurança atualmente adotado na área de saúde, tanto pelos governos como pelas empresas precisa ser repensado.
A Estônia, em 2007, recebeu uma verdadeira tsunami de ataques cibernéticos. Em um só dia 58 importantes sites ficaram offline, incluindo sites do governo, da imprensa e alguns bancos.
Após apostar todas as fichas na segurança de dados descentralizados, não surpreendentemente, a Estônia é referência global em cibersegurança.
Para isso, conta com o reforço extra do governo, o uso de identidade digital confiável para todos os cidadãos, linha de base de segurança obrigatória para todas as autoridades governamentais e um sistema central para monitorar, relatar e resolver possíveis incidentes.
Além disso, ainda adotou como prática utilizar blockchain para fechar o ciclo de segurança de dados.
Quando iniciamos o desenvolvimento da plataforma Simples Receita, que já evoluiu e foi rebatizada como Simples Id, pensamos na segurança dos pacientes e do processo como um todo.
Ora, era preciso guardar as informações a ponto de impedir que elas se tornassem públicas sem autorização do usuário.
Por outro lado, tínhamos as receitas médicas, e precisávamos criar uma forma de torná-las registradas a ponto das farmácias aceitarem o documento digital para compra do medicamento.
E não é que conseguimos?!?
Criamos um sistema que revolucionou a relação entre médicos e pacientes.
Com o uso de blockchain, criamos a carteira de saúde digital, o Simples Id, que armazena todo o histórico médico, hospitalar, laboratorial e clínico do paciente.
E voltando ao assunto tema deste artigo, e parafraseando meu grande amigo e sócio, Valencio Garcia, “antigamente os países investiam em exércitos armados, hoje é preciso apostar na criação de um verdadeiro exército digital para combater crimes virtuais”.
Cibersegurança é um tema de altíssima importância para as empresas e para os governos.
° MAURICIO CONTI ° Engenheiro de Computação, founder do Simples ID, CPO wconnect, Conselheiro Administrativo, Profissional de tecnologia e Saúde Digital, influenciador digital nas áreas de Blockchain e NFT.
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