Quais as profissões com maior risco de contaminação?

Trabalhar de casa tem se tornado uma prática comum devido a legislações impostas por governos ao redor do mundo e para evitar o vírus chinês. Todos fomos afetados de alguma forma. Trabalhar de casa, entretanto, não é algo possível para um número significativo de pessoas, que – em maior ou menor grau – correm risco de contaminação.

O site Visual Capitalist estimou, com base no Occupation Information Network, quais profissões oferecem maior risco de contaminação. A estimativa foi feita com base em dados americanos.

Como o risco de contaminação pelo vírus chinês foi estimado

A pontuação para cada profissão é baseada na avaliação de três características: contato com outras pessoas, proximidade física e exposição a doenças e infecções.

Foi atribuído um peso igual a cada atributo. Em seguida, os atributos são somados para chegar a uma pontuação final de risco entre 0 e 100, com 100 representando o maior risco possível.

Empregos com uma pontuação de risco abaixo de 0,5 foram excluídos de análises posteriores e a maioria das ocupações realizadas por menos de 20.000 pessoas foi removida da lista final. Foram selecionadas 100 ocupações dentre as restantes. A renda média anual e o número de trabalhadores associados a cada um foram incluídos no estudo com base nos dados do Bureau of Labor Statistics, que é uma unidade do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.

Embora algumas dessas descobertas possam ser óbvias – enfermeiros e paramédicos têm maior chance de exposição ao vírus do que advogados e desenvolvedores de software, por exemplo – esses dados permitem atribuir uma figura mais quantitativa ao nível de risco de cada profissão.

As 10 primeiras profissões da lista são relacionadas a medicina e a odontologia, incluindo técnicos desses campos.

Motorista de ônibus (pontuação 47,9) e caixa (pontuação 41,7), por serem profissões que exigem que os trabalhadores estejam relativamente próximos dos clientes, tiveram uma pontuação alta. Os serviços que esses indivíduos ajudam a fornecer são essenciais e, apesar dos riscos, muitos têm trabalhado durante toda a pandemia.

Para checar a lista completa e a matéria na íntegra, visite o site Visual Capitalist.

Foto: Ant Rozetsky.