Universidade Johns Hopkins: Lockdowns reduziram mortalidade em cerca de 0,2%

Universidade Johns Hopkins: Lockdowns reduziram mortalidade em cerca de 0,2%

O resumo da publicação da Johns Hopkins afirma: "Uma análise de cada um desses três grupos a conclusão de que os bloqueios tiveram pouco ou nenhum efeito na mortalidade por COVID-19. Mais especificamente, estudos de índice de rigor descobriram que os bloqueios na Europa e nos Estados Unidos apenas reduziu a mortalidade por Covid-19 em 0,2% em média."

Por Redação em 08/02/2022

Os lockdowns nos EUA e na Europa reduziram pouco ou nada as mortes por Covid-19, de acordo com uma nova análise de pesquisadores da Universidade Johns Hopkins.

Mais especificamente, eles podem ter reduzido o número de mortes por Covid-19 em cerca de 0,2%, disse a ampla revisão de vários estudos científicos (para ver a publicação, clique aqui).

“Não encontramos evidências de que lockdowns, fechamento de escolas, fechamento de fronteiras e limitação de reuniões tenham tido um efeito perceptível na mortalidade por Covid-19”, afirmam os pesquisadores.

John Hopkins afirma que lockdowns reduziram pouco a mortalidade, mas tiveram grande impacto em outros aspectos da vida humana

“Eles contribuíram para reduzir a atividade econômica, aumentar o desemprego, reduzir a escolaridade, causar agitação política, contribuir para a violência doméstica e minar a democracia liberal”, dizem os autores.

“Esse cálculo padrão de custo-benefício leva a uma conclusão forte: os bloqueios devem ser rejeitados imediatamente como um instrumento de política pandêmica”, concluem.

Os autores e o estudo

Os autores são Jonas Herby, Lars Jonung e Steve H. Hanke.

O Sr. Hanke é o fundador e codiretor do Johns Hopkins Institute for Applied Economics, Global Health e Study of Business Enterprise. O Sr. Herby é consultor especial do Centro de Estudos Políticos em Copenhague, Dinamarca. Jonung é professor emérito de economia na Universidade de Lund, na Suécia.

Eles fizeram uma meta-análise de 24 estudos a respeito dos mandatos de lockdown, do impacto das campanhas para que o povo não saísse de casa e da eficácia de restrições específicas. Ou seja, tiraram conclusões a partir dos 24 estudos anteriormente publicados.

Por exemplo, o governo americano afirma que até o final do período de trancamento estudado, 20 de maio de 2020, 97.081pessoas morreram de Covid-19 nos EUA – mas um estudo proeminente havia estimado que 99.050 morreriam se os políticos americanos não impusessem lockdown no país.

O que deu errado?

Por que a ordem de permanecer em casa não combateria efetivamente a pandemia? Bem, até certo ponto ela simplesmente atrasa o inevitável.

Além disso, pesquisas mostraram que a maior parte da disseminação do Covid-19 ocorreu em casa.

Entretanto, é preciso mencionar que os autores oservaram algumas evidências de que o fechamento de bares ajudou a reduzir as mortes em cerca de 10%.

Para mais detalhes, clique aqui.


Foto: Reprodução/Daquiprafora.