Exército chinês em parceria com universidades da Nova Zelândia

Exército chinês em parceria com universidades da Nova Zelândia

A Prof. Anne-Marie Brady alerta para o fato de que a média de artigos publicados por universidades neozelandesas em parceria com instituições ligadas ao exército comunista chinês é anormalmente grande (quase oito vezes maior que a média americana).

Por Redação em 12/08/2020

Universidades da Nova Zelândia estão fornecendo conhecimento e tecnologia ao Exército de Libertação do Povo (exército chinês), de acordo com relatório da Prof. Anne-Marie Brady, especialista em política chinesa.

A pesquisadora alerta que o governo e as universidades da Nova Zelândia precisam ser mais pró-ativos ao lidar com o desejo de Pequim de explorar “ligações civis com países ocidentais para ter acesso a conhecimento científico de ponta tendo como foco o uso militar”.

É importante levar em conta que, em 2017, o exército chinês determinou formalmente que tecnologias desenvolvidas por instituições privadas podem ser usadas para fins militares.

Um exemplo de parceria acadêmica controversa envolvendo o ELP envolveu a Universidade Massey e a empresa chinesa de inteligência artificial iFlytek. A parceria foi polêmica porque a iFlytek desenvolveu uma tecnologia de reconhecimento de voz que tem sido usada pelo Ministério de Segurança Pública de Pequim para programas de vigilância em massa de muçulmanos uigures, que estão sendo mantidos em “campos de reeducação contra o fanatismo religioso”.

Comparação da influência do exército chinês na Nova Zelândia e nos Estados Unidos

O artigo da Prof. Anne-Marie Brady concluiu que, com base nos últimos 25 anos, a média de artigos publicados em conjunto com instituições ligadas ao ELP por universidade na Nova Zelândia é quase oito vezes maior que a média das universidades americanas.

Os resultados revelaram uma média de “oito artigos conectados ao ELP por universidade da Nova Zelândia”, em um total de 70 artigos. A título de comparação, as mais de 1.200 universidades credenciadas nos Estados Unidos publicaram 1.779 artigos, em uma proporção de cerca de um artigo por universidade dos EUA.

O governo Trump tem se precavido contra esse tipo de cenário examinando empresas e acadêmicos vinculados com o PLA. Por exemplo, recentemente uma pesquisadora chinesa de Stanford enfrentou problemas legais por se recusar fornecer informações a respeito de sua relação com militares chineses.

Para ver o artigo completo, acesse o site The Epoch Times.


Foto: Gigi.