Política

Como Trump conseguiu acordos de paz no Oriente Médio?

Os acordos de paz históricos do presidente Trump no Oriente Médio foram amplamente cobertos pela imprensa internacional e renderam várias indicações ao Nobel da Paz.

Entretanto, a imprensa americana os “ignorou” temendo aumentar suas chances de reeleição.

Mas por que o presidente os esforços de Trump tiveram sucesso?

Eu diria que grande parte do sucesso do presidente Trump está em sua disposição e capacidade de delegar tarefas.

Delegação, travel ban e a luta contra o ISIS

Quando Trump assumiu o cargo, o ISIS controlava mais de 30.000 milhas quadradas e dezenas de instalações militares.

Tendo prometido derrotar o ISIS (Estado Islâmico) durante sua campanha, o presidente deu aos líderes militares em campo mais liberdade para conduzir a guerra. Eles removeram restrições impostas por seu predecessor.

A nova estratégia deu resultados. Entretanto, para evitar fugas e retaliações por parte de combatentes do ISIS, Trump fez seu famoso “pacote de proibição de viagens” (travel ban). A mídia chamou o pacote de xenófobico, mas parceiros no Oriente Médio apoiavam as restrições porque elas davam aos militares a liberdade de tomar as medidas necessárias para derrotar o ISIS.

Aliás, com a liberdade de conduzir a guerra da maneira que eles achassem adequada, eles estabelecessem relações estratégicas, táticas e pessoais com várias nações árabes. Ironicamente, enquanto a grande mídia dizia ao povo americano que o presidente odiava os muçulmanos, ele estava forjando relacionamentos duradouros em todo o Oriente Médio.

O príncipe que foi chave para os acordos de paz de Trump no Oriente Médio

Militantes iemenitas derrubaram um helicóptero dos Emirados Árabes, matando três e ferindo sete soldados em missão de contraterrorismo. Trump ordenou que dois Ospreys transportando forças especiais e equipes médicas resgatassem os soldados presos atrás das linhas inimigas no Iêmen. O que o presidente não sabia na época era que um dos soldados feridos era Zayed bin Hamdan al Nahyan, sobrinho e genro do príncipe herdeiro dos Emirados.

Os problemas não haviam acabado: Zayed e outros soldados não sobreviveriam a menos que fossem levados para a Alemanha para atendimento médico especializado. Trump não perdeu tempo para aprovar o plano de enviar um avião-hospital voador ao espaço aéreo iemenita no meio da noite, sem luzes, para pegar os soldados feridos.

Como resultado, a notícia do resgate se espalhou como um incêndio em todo o mundo árabe. O então novo presidente americano foi visto como alguém com quem se podia contar.

Essa confiança entraria em jogo dois anos depois, quando o presidente Trump tentou fazer com que pelo menos uma nação árabe reconhecesse Israel e seu direito de existir. Os Emirados Árabes Unidos se tornaram a primeira nação árabe na história a reconhecer o estado de Israel e, como o presidente havia previsto, o Bahrein e o Sudão seguiram o exemplo.

Para saber mais detalhes, clique aqui.


Foto: US Embassy

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