Política

China ameaça: Reino Unido “pagará o preço” se quiser tratar a China como Estado hostil

O embaixador da China em Londres fez comentários um tanto controverso. No dia 30 de julho, ele afirmou que o Reino Unido não terá futuro se tentar se dissociar do Estado comunista. Acrescentou ainda que o país “pagará o preço” se quiser tratar a China como um Estado hostil.

China ameaça: “É difícil imaginar um ‘Reino Unido Global’ que ignore ou exclua a China. Se dissociar da China significa se dissociar de oportunidades, se dissociar do crescimento e se dissociar do futuro”, disse o embaixador chinês em Liu Xiaoming a jornalistas.

O Reino Unido e a China tiveram uma série atritos nos últimos meses. Alguns exemplos disso são a exclusão da empresa de tecnologia Huawei da rede móvel 5G do Reino Unido e a nova lei de segurança imposta em Hong Kong.

China ameaça

Apesar disso, Liu, da China, ameaça: disse esperar que os governos tenham “sabedoria e capacidade suficientes” para avançar em suas diferenças, “em vez de permitir que forças anti-China e guerreiros da Guerra Fria sequestrem o relacionamento China-Reino Unido”.

O embaixador também negou as acusações de violação dos direitos humanos contra muçulmanos de etnia uigur, que estariam sendo levados a campos de concentração.

O governo chinês confirma apenas a existência do que ele descreve como campos educacionais contra o extremismo religioso.

A resposta dada à China

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores encaminhou a BBC declarações feitas pelo Secretário para Assuntos Externos, Dominic Raab. Nelas, ele afirma que o governo do Reino Unido “trabalharia para manter um envolvimento positivo e construtivo com o governo chinês”.

Entretanto, Raab também ressaltou “a importância da China restabelecer a confiança da comunidade internacional cumprindo suas responsabilidades internacionais” e “suas obrigações internacionais de direitos humanos”. Ele ainda acrescenta: “O Reino Unido está assistindo. E o mundo inteiro está assistindo”.

Lisa Nandy, secretária de Relações Exteriores, disse que é “importante que o Reino Unido continue a ter um relacionamento construtivo com a China”.

Mas, ela também disse que tal relacionamento “não pode estar à custa de nossos valores, seja defendendo os direitos das pessoas em Hong Kong ou defendendo os direitos humanos dos uigures”.

Para ver a matéria completa, acesse o site G1.


Foto: Zibik.

Por
Redação

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