João César de Melo, escritor, foi durante um breve período de tempo o que a esquerda adora chamar de “pato arrependido”. Bom, não creio que a maioria dos que votaram 17 se arrependeram de apoiar Bolsonaro (podem ter se desapontado seriamente, mas a outra opção era o Haddad).
Consigo imaginar alguém que votou no Bolsonaro dizendo “Caramba, esse cara é só mais um canalha!” ou algo do gênero – mas não consigo conceber alguém dizendo “Poxa, gostaria de poder voltar no tempo e votar no Haddad”.
Pois bem, ele desabafou dizendo o seguinte: “Na ocasião da demissão de Sérgio Moro, publiquei no meu perfil pessoal no Facebook e no site do Instituto Liberal textos registrando minha indignação com Jair Bolsonaro, retirando meu apoio a ele. Por quê? Porque ele tentou interferir na Polícia Federal. Uau! Palmas para o trouxa que vos escreve!”.
Ele explica sua posição. Há décadas, a população vem sendo bombardeada com uma propaganda esquerdista bem feita – o tal discurso: confie no Estado, deixe ele cuidar de você e de questões importantes da sua vida, ele é bonzinho e ajuda os pobres. Nesse momento, como diz João César, “metade da população brasileira encontra-se quieta em casa, esperando políticos decidirem sobre seu futuro”, enquanto isso direitos básicos estão sendo violados.
“Na ocasião da demissão de Sérgio Moro, publiquei no meu perfil pessoal no Facebook e no site do Instituto Liberal textos registrando minha indignação com Jair Bolsonaro, retirando meu apoio a ele. Por quê? Porque ele tentou interferir na Polícia Federal. Uau! Palmas para o trouxa que vos escreve!”.
Ele vê Bolsonaro como a arma mais prática que o brasileiro tem contra o aumento do Estado e agenda socialista, já que é um dos poucos que vem lutando pelo direito do cidadão de ir e vir e de escolher como se proteger, proteger suas famílias e suas propriedades. Não dá para negar que isso exige coragem – enquanto isso, Dória fez parcerias para rastrear celulares, além de parcerias com o governo chinês.
De fato, o tal vídeo da reunião ministerial lavou a alma de muitas pessoas, incluindo João César, que estão farta do STF, por exemplo. Ele termina seu desabafo dizendo que voltou a sua posição de meses atrás de apoiar Bolsonaro. Fará críticas quando necessário, mas não se desgastará com imperfeições e nem ficará no muro da covardia por medo de ser chamado de “bolsonarista” enquanto vir Jair defendendo liberdades fundamentais.
Veja a matéria completa no site do Instituto Liberal.
Foto: Marcos Corrêa/PR.
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