A inteligência jurídica age como uma espécie de ferramenta que auxilia escritórios e advogados a elaborem ações mais estratégicas baseadas em informações precisas.
O Direito e a prática da advocacia têm como principal desafio a coleta e análise de dados em tempo real para tomadas de decisões mais assertivas. E, como já falamos anteriormente aqui no altavista.news, o uso de big data e inteligência artificial tem auxiliado cada vez mais nisso. É justamente neste contexto que a inteligência jurídica age: como uma espécie de ferramenta que auxilia escritórios e advogados a elaborem ações mais estratégicas baseadas em informações precisas.
De acordo com Eduardo Tardelli em artigo publicado no Canaltech a utilização de ferramentas para a captação desses dados é uma maneira extremamente eficaz no desenvolvimento de uma frente de atuação preventiva, dando a profissionais do setor subsídios para assegurar boas práticas.
Além disso, a coleta e a análise de uma quantidade massiva de informações em tempo real é capaz de otimizar o tempo das equipes em pesquisas.
De acordo com Valencio Garcia, engenheiro formado pela USP e membro do conselho diretor da wconnect, o uso de big data prevê uma assertividade de 86% das informações oferecidas pelo sistema. Ou seja, tudo isso só é possível utilizando uma AI (inteligência artificial).
O uso de big data ainda garante uma melhoria na qualidade e a eficácia nos trâmites em geral, diminuindo gargalos já conhecidos no Brasil nesse sentido.
“Prova disso é que o número de startups que desenvolvem tecnologias direcionadas para o setor mais do que dobrou de 2015 para cá”, afirmou Tardelli.
A redução de custos jurídicos também é importante quando se trata de inteligência artificial e o uso da tecnologia a favor da inteligência jurídica.
Inúmeros estudos de ROI (Retorno Sobre Investimentos) comprovam que a prevenção de riscos somada a otimização de tempo e a melhora na qualidade dos processos, geraram uma grande economia financeira.
A escolha de softwares que farão todo esse trabalho de inteligência artificial, coleta de dados e a compilação da informação é essencial.
“Para isso, é aconselhável que seja realizada uma pesquisa de mercado a fim de analisar o que faz mais sentido com a necessidade do escritório em questão”.
E lembre-se: a inteligência jurídica é essencial nos dias de hoje.
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Foto: Tingey Injury Law Firm.
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